Semana teve recaptura de Mãozinha, diretora baleada e ex-prefeito denunciado

Confira o que foi destaque no JMais

Saliba foi prefeito de Papanduva/Correio do Contestado
Saliba foi prefeito de Papanduva/Correio do Contestado

O Ministério Público divulgou nesta semana, a lista oficial contendo os nomes dos envolvidos no esquema de pagamento de propina, superfaturamento e fraudes em licitações para compra de máquinas pesadas em vários municípios catarinenses. O esquema, descoberto durante a “Operação Patrola”, envolvia prefeitos, ex-prefeitos, agentes públicos, empresários e seus empregados.

O ex-prefeito de Papanduva Luiz Henrique Salib,a entrou para a lista de investigados depois que o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) esteve no município no final de março e apreendeu documentos de uma licitação realizada em 2011 para aquisição de uma retroescavadeira. De investigado, Luiz Henrique Saliba passou a réu. A participação dele no esquema foi apontada por delatores que revelaram em detalhes como foi realizada a licitação para a aquisição da retroescavadeira e do repasse de R$ 28 mil em propina ao ex-prefeito Saliba. Luiz Henrique teria participado da fraude do processo licitatório para a aquisição da máquina, junto com João Leonello Pavin, Hilário Henrique Goldbeck e Cláudio José Stramare, sócios e colaboradores da Pavimaquinas, empresa com sede em Chapecó, no Oeste catarinense, que vende retroescavadeiras predominantemente da marca Randon e que forneceu a retroescavadeira ao Município de Papanduva.

O primeiro delator ouvido foi o ex-contador da empresa Pavimaquinas, Jean Karlo Franceschi, que contou como funcionava o complexo esquema criminoso, que envolvia direcionamento de licitação, pagamento de propina e superfaturamento na aquisição de máquinas retroescavadeiras. “Basicamente toda a atividade de venda de máquinas para as prefeituras era feita à base de pagamento de propina para os agentes públicos. Existiam descritivos das máquinas, os quais eram repassados aos municípios de forma a direcionar o certame para a referida empresa e mediante isso ocorria o superfaturamento da máquina objeto da licitação, com o posterior pagamento das propinas. O descritivo do equipamento a ser vendido era repassado aos vendedores que faziam a apresentação do equipamento aos prefeitos. Neste mesmo encontro era definido o valor da propina entregue ao prefeito. Depois disso, era realizada a elaboração do edital da licitação direcionando para que somente a máquina ofertada pela empresa Pavimaquinas saísse vencedora, pois a empresa é a única representante Randon de toda região e possui exclusividade”, foi o depoimento. A empresa Pavimaquinas era a única que possuía as características informadas no descritivo citados pelos depoentes, e por isso sagrava-se vencedora do certame e era contratada por preço superior ao do mercado.

O preço praticado a particulares pela retroescavadeira era de R$ 175 mil a R$ 180 mil, porém a Prefeitura Municipal adquiriu por R$ 237.900,00, contrariando a realidade do mercado. Outro delator, João Pavin, era quem efetuava o pagamento das propinas. Ele e Hilário Henrique Goldbeck também revelaram detalhes das práticas delitivas e de toda a forma da contratação ilícita e confirmaram a versão dada pelo ex-contador da empresa. Eram eles que coordenavam o esquema.

João Pavin relatou que eram os prefeitos que solicitavam o valor da propina. Ele disse ainda que os gestores chegavam a argumentar que outras empresas pagavam valores maiores de propinas. O repasse da propina era feito em até 30 dias da liberação do pagamento da prefeitura à empresa.  João disse também que recebia ligações do prefeito dizendo: “João, tu vai estar ai?”, e que com essa pergunta ele já entendia que o prefeito iria pegar os valores, então providenciava o saque do valor a ser entregue.

Sobre o ex-prefeito de Papanduva, João Pavin  disse que foi o sócio Claudio José Stramare que fez toda a negociação, passou o descritivo e negociou o valor. O dinheiro da propina foi pago ao ex-prefeito Saliba, que recebeu o valor na sede da empresa e estava acompanhado. Ele relatou que “ o ex-prefeito foi com uma acompanhante até a empresa para receber a propina. Recorda que ele (Luiz Henrique Saliba) estava indo ao Rio Grande do Sul. Ele estava em sua sala junto com Hilário (Hilário Henrique Goldbeck) e o vendedor Claudio, quando Saliba chegou na empresa em sua camionete. A acompanhante ficou no carro enquanto o ex-prefeito entrou na empresa para receber a propina”, disse em seu depoimento.

A empresa estava fazendo um churrasco e Saliba teria sido convidado a participar, mas teria recusado o convite alegando que iria ao Rio Grande do Sul. O valor da propina pago ao ex-prefeito foi de R$ 28 mil, segundo o delator.

Saliba depôs no dia 5 de abril de 2016, na sede do Gaeco, em Lages. Ele declarou que não sabia por qual razão o delator Claudio citou o nome dele e que não conhecia Jean e Joel, ex-funcionários da Pavimaquinas.  Disse também que não sabia como havia sido o processo licitatório e que nunca orientou ninguém a direcionar a licitação a empresa Pavimaquinas. Atual prefeito de Papanduva, Dario Schicovski, e ex-secretário da infraestrutura, Roberto Marciniak Filho, também aparecem na lista. Na lista oficial divulgada pelo Ministério Público nesta segunda-feira, 5, constam os nomes do atual prefeito de Papanduva Dario Schicovski e do ex-secretário da Infraestrutura Roberto Marciniak Filho. Segundo o Ministério Público, a empresa teria repassado R$ 10 mil em propina na venda de outra retroescavadeira do mesmo padrão da adquirida em 2011.

O Correio do Contestado conversou com Schicovski que disse que a aquisição da máquina foi realizada por Pregão Eletrônico dentro dos parâmetros legais e que foram duas empresas participantes no certame, do qual saiu vencedora a empresa Pavimaquinas. O prefeito disse ainda que não sabia que a empresa estava envolvida no esquema de superfaturamento e pagamento de propina ao ex-prefeito Saliba quando o certame foi realizado. Schicovski informou também que a empresa ofertou o equipamento pelo valor de R$ 250 mil, mas fez um desconto de R$ 10 mil ao final do Pregão. Essa mesma máquina foi adquirida pela antiga administração pelo valor de R$ 237.900,00. Os depoentes não citaram os nomes do atual prefeito Dario Schicoviski e do ex-secretário de Infraestrutura Roberto Marciniak Filho, já que o esquema teria sido realizado em 2011.

 

eleições jmaisCom exceção do candidato a prefeito de Major Vieira, Adilson Litcoski (PSDB), todos os outros nove candidatos a prefeito da comarca confirmaram presença nos quatro debates que o JMais e a Band FM começam a promover a partir da próxima semana.

O primeiro debate acontece na quarta-feira, 14, às 20h, na Sociedade Beneficente Operária (SBO) e reúne os candidatos a prefeito de Canoinhas, Beto Faria (PMDB) e Beto Passos (PSD). A plateia tem entrada gratuita até a lotação do espaço que comporta 350 pessoas sentadas. Vinte cadeiras foram reservadas para familiares e amigos dos candidatos. A imprensa, que terá presença ativa no debate, também terá espaço reservado.

O debate terá transmissão ao vivo em áudio e imagem pelo JMais e em áudio pela Band FM Canoinhas. Os dois veículos são os organizadores do evento que tem apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Canoinhas e Associação Empresarial de Canoinhas (Acic).

Ainda na próxima semana, os candidatos a prefeito de Três Barras, Emílio Gazaniga (PP) e Luiz Shimoguiri (PR), se enfrentam em debate na sexta-feira, 16. O evento será fechado ao público, mas terá transmissão ao vivo em som e imagem aqui pelo JMais e em áudio pela Band FM. O debate ocorre nos estúdios da emissora, a exemplo dos debates com os três candidatos a prefeito de Bela Vista do Toldo que ocorre na quarta-feira, 21, e com os candidatos a prefeito de Major Vieira, que encerra os debates na sexta-feira, 23.

A série de eventos relacionados às Eleições 2016 se encerra no dia 2 de outubro com a cobertura em tempo real que o JMais e a Band farão em conjunto da apuração dos votos na região.

 

acidente 5-9Vendelino Skonieski, de 52 anos, morreu em um acidente no Km 15,9 da BR-116, em Papanduva, na manhã de sábado, 3.

Skonieski dirigia um  Fiat /Uno com placas de Mafra, quando colidiu frontalmente contra uma Saveiro, placas de Videira. No Uno viajavam mais dois jovens de 16 e 17 anos que sofreram ferimentos leves. Na Saveiro, o condutor sofreu ferimentos leves. Os três foram conduzidos para o Hospital São Vicente, de Mafra e passam bem.

Skonieski trabalhava na Epagri de Monte Castelo.

 

Velas vermelhas símbolo de magia.
Velas vermelhas símbolo de magia.

O Departamento de Homicídio da Polícia Civil de Mafra descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) no caso que abalou o bairro Faxinal na tarde de quinta-feira, 1º de setembro. A vítima, Augustinho da Cruz, 56 anos, foi morta em uma espécie de ritual macabro. Havia vela vermelha ao redor do corpo, garrafa de bebida alcoólica e ervas espalhada sobre a vítima. O homem estava apenas de cueca e deitado de bruços no chão do banheiro e levou dois golpes de marreta na parte posterior da cabeça. Segundo o instituto de criminalística,o  crime provavelmente ocorreu na parte da manhã e o corpo só foi encontrado por volta das 14h30.

A família relatou que ele não tinha ligação com qualquer tipo de atividade de feitiçaria. Era um senhor aposentado que morava sozinho e recebia frequentemente visita dos filhos. A casa estava sem vestígios de que houve roubo, por conta disso, a hipótese de relação de Augustinho ter sido vítima de ladrões está descartada.

A Polícia já ouviu parentes e vizinhos da vítima para tentar saber algo que pudesse levar aos autores do brutal assassinato e a motivação do crime e este caso com requinte macabro está intrigando os investigadores.

 

Foto: Giseli Juraczeky/Reprodução/Facebook
Foto:
Giseli Juraczeky/Reprodução/Facebook

A diretora da Escola de Educação Básica Luiz Davet, de Major Vieira,  Giseli Juraczeky Krauss, de 36 anos, segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São José, de Jaraguá do Sul, para onde foi levada em estado grave na tarde desta sexta-feira, 9. Ela foi baleada em um dos braços, no tórax e na cabeça, pela manhã, na casa do ex-marido, Cesarnei Krauss, 40 anos, na localidade de Rio Claro. Assim que encontrada, Giseli foi encaminhada para o Hospital São Lucas, em Major Vieira, onde recebeu os primeiros socorros. À tarde, ela foi transferida pelo helicóptero do Serviço Móvel de Urgência (Samu) para Jaraguá do Sul.

Segundo informações de familiares, o estado de Giseli é estável e ela não corre risco de morte.

Até o momento a tese em que a Polícia trabalha é de que o ex-marido de Giseli tenha praticado o crime. Ele foi visto pela última vez pela manhã conversando com Giseli na sala dela na escola. As testemunhas não sabem informar o motivo usado por ele para levá-la até sua casa.

Desde então, Cesarnei está desaparecido. Ele estaria em  um Fiat Strada com placas MLS 9570. A Polícia Civil informou na manhã deste sábado, 10, que até o momento Cesarnei não havia sido localizado.

 

2016-09-09-PHOTO-00000328A Polícia Militar fez cumprir na tarde desta sexta-feira, 9, uma reintegração de posse de duas propriedades na localidade de Residência Fuck, interior de Monte Castelo. A invasão foi realizada no intuito de acelerar o processo de assentamento de cerca de 50 famílias em terras que foram confiscadas pelo Banco do Brasil por causa de dívidas. A invasão já durava seis meses.

A reintegração pacífica foi procedida por policiais militares de Papanduva, Mafra, Monte Castelo e Canoinhas e cumpriu liminar dada pela Justiça em favor dos proprietários.

O movimento das famílias que invadiram a área aguardam decisão final da Justiça para avaliar se voltam a ocupar a área.

 

Mãzonha, detido na tarde deste sábado/Divulgação
Mãzonha, detido na tarde deste sábado/Divulgação

Lindomar Martins Carvalho, conhecido como “Mãozinha”, foi recapturado na tarde deste sábado, 10, no Alto do Mussi, em Três Barras. Ele fugiu da Unidade Prisional Avançada (UPA) de Canoinhas em 15 de agosto. Com direito a trabalhar na fábrica de reciclagem que existe anexo à UPA, ele se aproveitou da situação para abrir um buraco na parede do barracão e fugir.

A Polícia recebeu a informação de que o foragido estava escondido em uma casa do bairro tresbarrense. Ao perceber que a PM cercava a casa, Mãozinha fugiu pulando vários muros e invadindo propriedades vizinhas. Ele não conseguiu despistar os policiais, no entanto, e acabou detido. Ele foi recambiado imediatamente para a UPA.

 

 

 

Rolar para cima