“A fonte límpida e transparente convida a beber e sacia a sede dos justos”. (Elmo)
A república brasileira, de iniciativa militar, oriunda do final do século XIX, respira com dificuldade o ar poluído pela insustentável onda de indecência governamental, estabelecida na última década, especialmente por inescrupulosos e repulsivos agentes que, aproveitando-se da usual fragilidade cultural, estabeleceram por aqui uma rede de mentiras, engodos, tramas e projetos mirabolantes para extrair, tal qual quadrilha especializada, ao máximo, dividendos financeiros, vide fortunas pessoais, dos contribuintes nacionais, já exauridos pela corrosão implacável de seus ganhos.
De indecentes gestores espera-se somente a injustiça, a insegurança, a incompetência, a má utilização de recursos públicos, o compadrio e o enriquecimento ilícito, no caso brasileiro, quase imensurável. Mas como essas pessoas chegaram a convencer a massa populacional de forma tão contundente? A resposta é: com organização, com planejamento, com patrulhamento ideológico, com benesses empregatícias, com permutas e especialmente dividindo, segmentando, fatiando a sociedade, criando regimes de exceção para “garantir” a perpetuação. Inocência ou pura Indecência.
Quando a verdade vem à tona, usa-se a mídia para negá-la, desmoralizá-la, abafá-la, atitude própria de regimes autoritários e comportamento persistente de ditadores que se julgam os donos até dos pensamentos de seus seguidores, acima das leis e das instituições; deuses encarnados e idolatrados, sempre “inocentes”, “não sabiam de nada”, “nada viram ou constataram” ou “não sei nada a respeito”, “ninguém é mais honesto do que eu”, pura “inocência” travestida de indecência. Enquanto isso …fortunas pessoais se multiplicam. Esses modelos administrativos e políticos não provocam crises; eles são as crises, pela arrogância, pela prepotência, pelo despreparo e pela conduta descabida que retratam.
Faz falta a presença de governantes íntegros, exemplares, austeros, transparentes, que realmente se voltam à resolução dos grandes problemas nacionais que nos envergonham, tais como Saúde, Educação, Segurança e Infraestrutura. Utopia? Sonhos de primavera? Não, porque há reações em todos os setores, no sentido de excluir e banir a indecência e seus apegados defensores que tentam, agora pela vitimização, criar fantasmas para assombrar o povo brasileiro, esquecendo-se que inocência rima com decência e se existem vítimas nessa tempestade, são as pessoas que foram ludibriadas pelos discursos vazios e pelas promessas não cumpridas pelos fiéis seguidores da cruel indecência, todos afortunados sem laborar um dia sequer.
O Brasil possui uma sociedade coesa e íntegra o suficiente para afugentar esses aventureiros da política carreirista instalada. Por isso, todo cuidado é pouco quando for escolher seu candidato, pois o voto é o que nos resta de esperança para desenvolver e mudar essa magnífica nação.