INSS e Petrobras em destaque nos jornais da segunda

24 de outubro de 2016

O Globo

 

Manchete: Paes reage a empreiteiras e diz que vai fiscalizar obras

Prefeito nega ter ordenado suspensão de projetos, como acusam construtoras

Prefeitura garante que não tem dívidas de R$ 700 milhões com as empresas e ameaça cancelar contratos se atividades pela cidade estiverem paralisadas

A prefeitura vai fiscalizar e punir até mesmo com o cancelamento dos contratos as empreiteiras que paralisaram obras ou reduziram o ritmo dos trabalhos na cidade, afirmou o prefeito Eduardo Paes. Segundo a Associação de Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro (Aeerj), ao menos 26 construtoras relataram à entidade, em e-mails revelados ontem por reportagem do GLOBO, que receberam ordem de fiscais da própria prefeitura para suspender projetos, logo depois do primeiro turno da eleição. Empreiteiras reclamam que a dívida do município chegaria a R$ 700 milhões. Paes negou que seu gabinete tenha determinado suspensão de obras, garantiu não haver pagamentos atrasados e vê pressão por reajuste dos valores dos contratos. (Pág. 7)

 

Crivella volta a negar uso de caixa 2 em campanha

No último domingo de campanha, Marcelo Freixo (PSOL) e Marcelo Crivella (PRB) pediram votos na orla de Copacabana e Ipanema. Freixo foi ainda ao Maracanã. Crivella voltou a negar uso de caixa dois e recursos desviados da Petrobras na campanha de 2010. Integração da região metropolitana é pauta pouco explorada por candidatos do Grande Rio. (Págs. 4 e 5)

Ministros do STF criticam remuneração acima do teto

Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) criticaram a existência de remunerações no Poder Judiciário acima do teto constitucional. O ministro Gilmar Mendes quer que o Conselho Nacional de Justiça aja para coibir a prática. Parte dos subsídios que elevam vencimentos está autorizada por liminares do próprio STF. (Pág. 3)

 

Mais da metade dos idosos que trabalham já são aposentados (Págs. 27 e 28)

 

Assembleia acusa Maduro de dar golpe de Estado

Em sessão tumultuada por protestos de chavistas, a Assembleia Nacional declarou que houve ruptura da Constituição na Venezuela e golpe de Estado, após a suspensão do processo do referendo revocatório do mandato de Nicolás Maduro. Parlamentares anunciaram medidas como troca de juízes. Eles devem debater amanhã a possibilidade de se iniciar um julgamento político de Maduro. (Pág. 32)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Com alta nas ações, Petrobrás começa a superar Lava Jato

Presidente da estatal alerta, porém, que ‘a parte mais difícil vem agora’

Apesar de ainda carregar o título de petroleira mais endividada do mundo, a Petrobrás começa a reconquistar a confiança dos investidores e reverter estragos causados pelas negociatas descobertas pela Operação Lava Jato. Suas ações subiram 168% neste ano e, desde janeiro, a estatal passou do 11.º para o 8.º lugar no ranking de valor de mercado que reúne grandes companhias do setor. Em maio de 2008, a estatal brasileira era a terceira maior do mundo. Na semana passada, a empresa também teve sua nota elevada pela agência de classificação de risco Moodys. O presidente da estatal, Pedro Parente, comemora a escalada, mas diz que “a parte mais difícil vem agora”. “Executar um plano de negócios que tem ao mesmo tempo redução de custos e de investimento, sem reduzir metas, com ganho de produtividade, além de um programa de desinvestimento, requer muita disciplina.” (ECONOMIA / PÁG. B1)

 

Policial do Senado relata missão secreta para Sarney

A varredura de grampos feita pela Polícia Legislativa do Senado no escritório particular do ex-senador José Sarney, em Brasília, foi autorizada por “ordem de missão oculta” não numerada, segundo o policial legislativo Paulo Igor Bosco Silva, autor da denúncia que resultou na Operação Métis, deflagrada sexta-feira. Investigações apontam que o grupo “tinha finalidade de criar embaraços às ações”. (POLÍTICA / PÁG. A4)

 

Heroína é vendida por africanos na cracolândia

A polícia investiga um grupo de nigerianos e tanzanianos que está trazendo heroína da África para comercializar na cracolândia, região central de São Paulo. Vendida em pó, em pequenos sacos, é consumida em cachimbos como o crack, mas custa cinco vezes mais (R$ 50). Os principais usuários são africanos que vivem na cidade. Agentes de saúde e psiquiatras dizem ter confirmado a presença da substância por relatos de usuários. (METRÓPOLE / PÁG. A10)

Cai apreensão de armas

O total de armas apreendidas em 2015 (17.635) foi o menor desde a criação do Estatuto do Desarmamento, em 2003, quando foram recolhidas 39.551. (PÁG. A11)

 

Assembleia acusa Maduro de golpe e quer impeachment

Em sessão tensa, marcada por invasão de manifestantes chavistas, a Assembleia Nacional venezuelana, controlada pela oposição, aprovou ontem uma resolução acusando o presidente Nicolás Maduro de promover um golpe de Estado, após a Justiça Eleitoral do país, acusada de atender aos interesses do governo, ter suspendido o referendo revogatório do mandato dele. O julgamento político de Maduro seria por desrespeito à Constituição. Chavistas alegam fraude. (INTERNACIONAL / PÁG. A8)

 

Gasto com cigarro é quase o do arroz e feijão (Economia/ Pág. B6)

 

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Folha de S. Paulo

 

Manchete: Aposentado do INSS custa 1/3 do servidor federal

Erário gasta R$ 3,3 milhões em 20 anos com funcionário da União e R$ 1,1 milhão com beneficiário do setor privado

Cálculo da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados concluiu que os servidores federais aposentados custam hoje aos cofres públicos o triplo dos empregados do setor privado. De acordo com o estudo, um funcionário público da União que se aposentar neste ano, aos 60 anos e com expectativa de viver até os 80, custará R$ 3,3 milhões. Se esse servidor for um militar, o montante é ainda maior: R$ 4,9 milhões. Trabalhadores da iniciativa privada, que fazem contribuições ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), também têm impacto considerável nas contas,mas menor: a despesa do Tesouro Nacional com um empregado na mesma situação seria de R$ 1,1 milhão, em média. Ao longo dos anos, desequilíbrios nos regimes de previdência do país criaram distorções e benefícios para grupos específicos, o que desencadeou custos extras no caso dos servidores. O presidente Michel Temer quer criar regra única de aposentadoria via reforma constitucional. Trabalhadores temem os efeitos da mudança. (Mercado pág. 1)

 

Crise incentiva aprovação de reforma política

A crise deve levar o Congresso a aprovar parte da reforma política em discussão. A expectativa é que o Senado aprove, em novembro, medidas para barrar a proliferação de partidos. O corporativismo, no entanto, ameaça mudanças mais profundas no sistema, afirmam parlamentares e analistas. (Poder a5)

 

Doria vai manter ações de Haddad na cracolândia

Embora vá acabar com o programa Braços Abertos, o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), não mudará de imediato as principais ações da gestão Haddad na região da cracolândia. Hospedagem e trabalho remunerado serão preservados, desde que os dependentes aceitem tratamento no Recomeço, do Estado. (Cotidiano b1)

Assembleia da Venezuela reage a Maduro e sofre invasão

Em sessão suspensa após invasão de chavistas, a Assembleia Nacional da Venezuela aprovou resolução que inclui a “restituição da ordem constitucional” no país. De maioria opositora, o Legislativo pede mobilização popular e pressão internacional contra um “golpe de Estado”, depois da suspensão da coleta de assinaturas para um referendo sobre a revogação do mandato do presidente, Nicolás Maduro. O Itamaraty quer uma resposta conjunta do Mercosul, informa o Painel. (Mundo a9)

 

Entrevistas de 2ª – Gilmar Mendes

‘Decisões de juiz Moro não devem ser canonizadas’

O combate à corrupção é usado para defender “oportunisticamente” privilégios do Judiciário, do Ministério Público e de corporações, diz Gilmar Mendes,ministro do STF. Embora seja um marco, diz, a Lava Jato não significa que “temos que canonizar todas as decisões do juiz [Sergio]Moro”. (Poder a12)

 

Ex-prefeito tucano acusa partido e gestão Alckmin de corrupção (Poder a6)

 

Agência federal pode cortar 30% de bolsa-pesquisa para docentes (B7)

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