A extensão autorizada é de 78,8 Km, com custo estimado das obras em R$ 484,6 milhões para os projetos executivos
Foi autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nesta terça-feira, 25, o desenvolvimento do projeto executivo para a duplicação de trechos da BR 116.
A extensão autorizada é de 78,8 Km, com custo estimado das obras em R$ 484,6 milhões. Deste valor, R$ 20 milhões serão destinados para os projetos executivos que deverão ficar prontos em um ano.
Os projetos executivos das obras devem começar pelos trechos prioritários dos perímetros urbanos apontados por estudos anteriormente realizados pela Autopista Planalto Sul, em consonância com as Associações de Municípios. Devem ser contemplados Mandirituba, Areia Branca, Rio Negro, Mafra, Itaiópolis, Papanduva, Monte Castelo, Residência Fuck, Santa Cecília, Ponte Alta do Norte, São Cristóvão do Sul, Ponte Alta, Correia Pinto e Lages.
Segundo o secretário executivo da Amplanorte, Hélio Daniel Costa, a Serra do Espigão, a princípio, não será duplicada porque o custo chega ao dobro do anunciado considerando a complexidade da duplicação. “Implica em desenhar um novo traçado para a serra”, afirma. Ele ressalva, no entanto, que algo terá de ser feito para minimizar os riscos da serra.
O trecho concedido compreende 15 quilômetros em Mafra, cinco em Papanduva e cinco em Monte Castelo. A prioridade serão os acessos a esses Municípios. O projeto será desenvolvido paralelo à construção de terceiras faixas em vários pontos da rodovia.
COMEMORAÇÃO
O presidente da Comissão pela BR 116, prefeito de Monte Castelo, Aldomir Roskamp, lembra que a luta foi intensa e enaltece a união das Associações em prol do benefício de toda uma região. Foram diversas reuniões regionais e viagens a Brasília realizadas pelos prefeitos e presidentes das Associações que contribuíram para o resultado.
“Os prefeitos anseiam por desenvolvimento, porém sempre estão atentos à segurança dos motoristas e pedestres, buscando a urbanização e mobilidade urbana. Há cerca de quatro anos os prefeitos dos municípios da região se uniram para pedir mais atenção com a rodovia nos perímetros urbanos. Começamos lutando pelos pontos cruciais, os trevos de acesso e as marginais e a partir daí percebemos que a duplicação era possível e que traria grandes ganhos para toda a região. Uma rodovia duplicada traz consigo um leque de possibilidades, crescimento e prosperidade para as cidades, atraindo indústrias, gerando empregos, aumentando a qualidade de vida com novas oportunidades. Então hoje é uma grande conquista, fruto de um trabalho árduo e que não acaba aqui. Nós lançamos a semente do desenvolvimento e os prefeitos que vierem devem colher os frutos lá na frente e devem continuar esta união para que a BR seja duplicada em sua totalidade”.
Participaram do pleito as Associações de Municípios do Planalto Norte Catarinense (Amplanorte), do Região do Contestado (Amurc) e do Planalto Serrano (Amures) junto à Autopista Planalto Sul e ANTT.