‘’Tudo depende do Alicerce’’
A matrícula foi crescendo e o número de Irmãs também. Devido ao sistema educativo vigente, construiu-se em 1928, outra casa, chamada de “Colégio dos meninos’’. Constituía-se de quatro salas de aula e um sótão onde realizavam-se os trabalhos manuais.
A partir de então, os meninos assistiam às aulas neste prediozinho, com pátio, campo de educação física (rústico), tudo só para eles.
Também zelavam por aquilo que era seu. Instalaram no sótão, uma oficina para os trabalhos de artesanato, desenvolvendo, principalmente, a aprendizagem de carpintaria.
Como tudo custava dinheiro, iniciaram uma pequena criação de bichos da seda. Estudaram todo o processo de desenvolvimento do dito bicho da seda, e vendiam os casulos, já prontos para uma pequena empresa de Mafra.
Com o dinheiro da venda, mesmo pequeno, compravam algumas ferramentas para a oficina.
Esta “firma dos pequenos’’ durou apenas três anos, pois a geada matou todas as árvores (amoreiras), cujas folhas alimentavam os bichinhos, plantadas por eles mesmos para este fim.
O sótão, porém, continuou como carpintaria dos meninos. Foi extinta com a demolição do prédio em 1965.
Tudo depende do Alicerce
As primeiras irmãs colocaram, a modesta escola que fundaram em 1921, sob a proteção do Coração divino.
Não podiam prever o alcance deste feliz salto no escuro. Como mulheres de fé e do Evangelho inculcaram nos alunos grande confiança e amor ao Sagrado Coração de Jesus, cuja imagem lhes foi enviada, pelas irmãs de Gaissau-Áustria, para a data da inauguração do Colégio.
Como dependeu da bênção do Papa, chegou em fins de agosto de 1921. Hoje a veneramos como relíquia.
‘’Santíssimo Coração de Jesus,
Tende piedade de nós.
Concedemos trezentos dias de indulgência,
Ao fiel que recitar três glória ao pai,
Diante de uma destas imagens do
Sagrado Coração.’’
17 de julho-1921 SS. Benedito XV