O incentivo à violência nas redes sociais

Tenho visto e me rebelado contra a incitação à violência e a apologia ao crime, nas redes sociais. O Facebook virou uma terra de ninguém. A toda hora temos alguém pregando que “bandido bom é bandido morto”, que tem que “meter bala na cara”, que tem que linchar, etc…

Definitivamente me manifesto. Como cidadã, não posso tolerar a apologia ao crime e a incitação à violência. Uma pessoa quando afirma no Facebook que “tem que meter bala na cara” está cometendo o delito previsto no art. 286 do Código Penal e, portanto, também é um criminoso.

Bandido nunca é bom, nem vivo, nem morto! Mas bandido tem que ser punido pelo Judiciário, depois do devido processo legal. Não cabe à polícia aplicar punição e muito menos a população fazer justiça com as próprias mãos. Até porque aí não seria justiça e sim injustiça.

É necessária uma forte reação consciente da sociedade brasileira contra esta onda de violência, que culminou no Brasil com o linchamento de uma mãe trabalhadora, incitado por boatos nas redes sociais. Grupos de incentivo à violência têm crescido de forma exponencial nas redes sociais com blogs e páginas de grupos neonazistas, pregadores de justiça pelas próprias mãos e de violência contra minorias e grupos racistas – estas páginas eram 6.000 em 2012 e já atingiram hoje a cifra de 21.000, numa corrida frenética da barbárie contra todos nós.

Nesta hora, de ataque direto aos valores mais caros a sociedade brasileira, é necessária uma reação contra a iniquidade daqueles que pregam a barbárie, que coloca em risco nossa já frágil democracia, estabelecendo o caos.

O que está em jogo aqui é que tipo de Estado e de sociedade que estamos nos tornando ao defendermos Justiça com as próprias mãos. Do que estamos abrindo mão ao pregar que as falhas da efetivação da lei sejam corrigidas por conta própria?

 

O discurso do ódio e da vingança

O discurso do “bandido bom, é bandido morto” extravasa mais do que os legítimos sentimentos de indignação e medo das classes que se autoconcebem como as mais ameaçadas e atingidas pela violência e criminalidade urbana contra os seus bens, direitos e propriedades. Nele vigem e difundem-se sentimentos de ódio e sede de vingança.

A insegurança e a indignação são sentidas por essas classes de pessoas ordeiras como violências imerecidas. Elas são transformadas, então, em ódio e vingança.

Assim, a morte do bandido, do infrator, é sentida e desfrutada como expiação, como um ato de vingança legítimo, justo e merecido. Uma vingança da sociedade, da boa sociedade. Nesse sentido, a morte não choca, nem causa piedade ou remorso, pois ela foi feita em nome da tranquilidade e continuidade da boa sociedade. “Menos um”, festeja-se.

Será que é com essa gramática da guerra e do inimigo que se resolve a questão da criminalidade? Combater a violência com mais violência, o medo com mais medo, o ódio com mais ódio não nos levará à paz e à segurança pretendidas. Pelo contrário, nos conduzirá a um regresso ou limiar civilizatório bastante perigoso, o da “guerra de todos contra todos”. Saudar e celebrar ações e execuções à revelia do direito e das leis em nome da legitimidade e justiça das paixões e indignações coletivas e individuais é promover uma igualdade de todos no medo. Nessas condições, todos estão ameaçados o tempo todo, pois a categoria “bandido” estará ela própria submetida a critérios igualmente passionais e pessoais.

 

cigarro-duvidaJogar bituca de cigarro dará multa

A Câmara dos Deputados pode aprovar um projeto que estabelece multa de R$ 100 para quem jogar filtros de cigarro, as chamadas bitucas, ou qualquer outro produto fumígeno, como cigarrilhas e charutos, em vias públicas. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, foi aprovada na semana passada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, mas ainda precisa passar nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovado, vai direto para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com o projeto, fica “proibido jogar filtro de cigarro no chão das vias, praças, parques e de quaisquer outras áreas e logradouros de acesso público.” A multa ficará a cargo dos agentes de trânsito federais, estaduais ou municipais e será cobrada em dobro em caso de reincidência.

 

Em Canoinhas

Espero sinceramente que a lei seja aprovada e sancionada e que seja cobrada em nossa cidade! Impressionante como as pessoas jogam bituca de cigarro na rua.

Outro dia, aguardava meu esposo, ao lado do Banco Itaú, no centro, e fiquei prestando atenção nos que passavam de carro e paravam no semáforo. Impressionantes oito de cada 10 fumavam e aproveitavam a parada para jogar a bituca na rua.

 

Bombeiro é considerada a profissão mais confiável do mundo

Estudo feito pelo instituto alemão GfK Verein pesquisou, em 25 países, o nível de confiança em 32 profissões. Os bombeiros foram considerados os profissionais mais confiáveis. A liderança dos bombeiros não é somente no Brasil; em todos os 25 países onde a pesquisa foi feita, os bombeiros aparecem no topo da lista.

Foram entrevistadas 28 mil pessoas, em todos os continentes. Para todas as profissões, os pesquisados tinham as seguintes opções de resposta: “Eu confio completamente”; “Em geral, eu confio“; “Não confio muito“; “Não confio nada“; e “Nenhum comentário“.

A média dos países pesquisados mostra que as profissões em que se tem menor confiança são : policial (59%),  publicitário (56%), prefeito (53%), agente de seguros (48%) e  políticos (31%).

 

Os políticos mais ricos do Brasil

Segundo a revista Forbes, os políticos mais ricos do Brasil são:

lirio-parisotto_416x4161-Lírio Albino Parisotto (PMDB-AM) é o político mais rico do Brasil com um patrimônio líquido de US$ 1,9 bilhão. Ele foi eleito segundo suplente do senador Eduardo Braga (AM). É o dono da empresa Videolar, que produz CDS, DVDs e Blu-Ray, além de poliestireno no Polo de Manaus (AM). É marido da artista e modelo Luiza Brunet.

 

 

 

 

 

 

 

blairo

2 Blairo Maggi (PR), ex-governador de Mato Grosso, “o rei do soja“, é o segundo da relação. Tem patrimônio líquido estimado em US$ 960 milhões com base em sua participação de 17% no grupo André Maggi, fundado pelo pai dele.

 

 

 

 

 

 

 

 

2-marcelo3-Marcelo Beltrão de Almeida, suplente de deputado federal (PMDB-PR) tem patrimônio líquido de US$ 200 milhões. Seu falecido pai Cecílio do Rego Almeida fundou uma das maiores empresas de construção do Brasil, a CR Almeida, que também possui uma participação na Eco Rodovias, empresa privada de logística intermodal e uma das maiores concessionárias de rodovias.

 

 

 

Otaviano Pivetta4-O prefeito de Lucas do Rio Verde (MT) Otaviano Olavo Pivetta (PDT) é o quarto político mais rico do Brasil, como maior acionista individual no capital aberto da Vanguarda Agro, uma das maiores produtoras de grãos do país. Tem patrimônio líquido estimado em US$ 100 milhões.

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