Repasse de R$ 360 mil seria usado para pagar conserto de tomógrafo
CORREÇÃO: ATÉ ÀS 10h30 DE 19-1 O SALÁRIO DE ASSESSOR DE IMPRENSA ESTAVA PUBLICADO INCORRETAMENTE
A Câmara de Vereadores de Canoinhas não apreciou o projeto de lei que autorizava o repasse de R$ 360 mil dos cofres da Câmara para o poder Executivo nesta terça-feira, 17. Esse dinheiro, por sua vez, seria repassado para o Hospital Santa Cruz.
Conforme o JMais adiantou nesta terça-feira, 17, o diretor administrativo do HSC, Derby Fontana, conta com este dinheiro para liquidar a dívida de R$ 400 mil do conserto do tomógrafo, queimado no ano passado.
Segundo o vice-prefeito Renato Pike (PR), a votação não ocorreu porque o projeto de lei ainda não foi finalizado. “Hoje (quarta, 18) de manhã, o Derby esteve reunido com a Zenici (Dreher, que responde informalmente pela Secretaria da Saúde) para tratar dos detalhes do projeto. Assim que ficar pronto, sobe para a Câmara”, afirma não precisando o dia que isso deve ocorrer. “Pode ser hoje ou amanhã”, diz.
O que complexifica o projeto, segundo Pike, é que o Município está propondo um novo sistema para repassar o dinheiro. “São quatro municípios que usam o tomógrafo, porque só Canoinhas tem de bancar a conta?”, questiona. Por isso, o Município quer converter os R$ 360 mil em exames. A ideia é quantificar quantos exames seriam pagos com esse dinheiro e especificar no projeto de lei a contrapartida do HSC.
Ainda de acordo com Pike, na semana passada o Município repassou R$ 600 mil para o HSC.
REPOSIÇÃO
A sessão extraordinária desta terça-feira, 17, a primeira desta legislatura, foi marcada pela aprovação do projeto de lei que prevê reposição salarial aos servidores municipais em 6,58 %. O valor é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2016 e é válido somente aos cargos efetivos. Os comissionados (da prefeitura e Câmara), prefeito, vice e secretários não serão beneficiados com o acréscimo.
Três funções comissionadas, no entanto, vão receber aumento: controle interno (vai de R$ 2,6 mil para R$ 3 mil), contador geral ( de R$ 1,7 mil para R$ 3 mil) e de assessor de imprensa (de R$ 2,3 mil para R$ 3 mil). “São funções de muita responsabilidade, mas com salários muito baixos”, justifica Pike.
Segundo o vice-prefeito, sem conceder reposição aos comissionados, a economia mensal será de R$ 35 mil.