Passos, Alberti e Shimoguiri terão maioria nas Câmaras de Vereadores

Adilson Lisczkovski será o único da comarca com minoria na Câmara

 

 

MAIORIA

Os três candidatos reeleitos na comarca terão maioria nas respectivas Câmaras de Vereadores. A situação mais confortável será de Adelmo Alberti (PSL), que terá sete dos nove vereadores a seu favor, cenário bem diferente do que teve no atual mandato, com uma composição formada por maioria oposicionista. Em entrevista ao programa Fala Cidade, da 98FM, na segunda-feira, 16,  Alberti reclamou dos boicotes que acredita ter sofrido na Câmara, destacando que mesmo com parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado, os atuais vereadores reprovaram suas contas de 2017. Dessa forma, Osni Stelzner (MDB) e Dinei Berdnaski (PDT) terão a árdua missão de ser oposição a Alberti na próxima composição.

 

 

 

 

Em Canoinhas, Beto Passos (PSD) manteve os seis governistas que já têm. Este sexto nome, que desta vez veio do PSL, com Silmara Gontarek, é de fundamental importância para aprovar projetos importantes. A posição não é a mais confortável. Passos precisa garantir a presidência da Casa ano que vem, o que parece fácil, mas tem de manter Célio Galeski, presidente do PSL, feliz. Do contrário, pode ganhar uma opositora em um estalar de dedos. Mas manter Galeski feliz também não é muito difícil.

 

 

 

 

 

Em Três Barras, Luiz Shimoguiri (PSD) também garantiu maioria estreita. Edenilson Gabigás (PSD), Dani Krailing (PP), Ernani Jr e Abrahão Mussi (PSL), Carla Shimoguiri e Gersinho Lescovitz (PTB) votam com o governo. Barriga e Marquinhos (PL), Josi Gazaniga (MDB), Júnior Canani (PSC) e Willian Machado (Cidadania) estarão do lado de lá da trincheira. Como de costume em Três Barras, não se surpreenda se nas próximas semanas Shimoguiri engordar a base.

 

 

 

 

 

Quem ficou em uma situação fragilizada junto à Câmara de Vereadores foi o eleito em Major Vieira. Adilson Lisczkovski terá apenas um vereador de situação. Osnildo Ricardo (Republicanos) terá a ingrata missão de defender o governo. Adilson, no entanto, é bastante popular e já disse que vai procurar todos os eleitos buscando um diálogo unificado. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGRADECIMENTO

Divulgação

A vereadora Norma Pereira (PSDB) repetiu o discurso apaziguador de Paulinho Basilio (MDB) na sessão de ontem da Câmara. “Foram dias fantásticos. Sentir-se especial por ser bem recebida é uma coisa incrível. O mais triste foi não poder abraçar as pessoas”, afirmou, sem nenhuma referência ao prefeito eleito Beto Passos (PSD).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NÃO É A PRIMEIRA

Vereador Paulo Glinski/Divulgação

Depois de Norma Pereira dizer que foi a primeira mulher candidata a prefeita de Canoinhas, vereador Paulo Glinski (PSD) registrou que em 1982 seu pai foi candidato a vereador, quando ele trabalhou, ainda na adolescência, pela primeira vez na política. Foi quando se teve senão a primeira mulher candidata a prefeita de Canoinhas, uma das primeiras, que foi Selma Coutinho Pieczarka. Não era como hoje a eleição para prefeito. Havia o chamado voto vinculado, ou seja, se se escolhesse determinado partido tinha de se votar de vereador a governador da mesma sigla, senão todos os votos de quem escolheu candidatos de diferentes siglas eram anulados. O eleitor obrigatoriamente tinha de escolher candidatos do mesmo partido. Para prefeito, os partidos podiam ter mais de um candidato. O MDB, por exemplo, apresentou como candidatos José João Klempous e Selma Pieczarka. Do outro lado estavam Luiz Fernando Freitas, Paulo Rocha Faria e Alfredo Garcindo. O MDB levou a melhor e, dentro da legenda, Klempous foi o eleito porque obteve 8.217 votos ante 2.033 de Selma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CURADO

Wilmar Sudoski /Vereador

Wilmar Sudoski (PSD) fez um agradecimento emocionado ontem na sessão da Câmara ao lembrar que foi curado de um câncer. “A gente tem de agradecer a Deus por ter saúde e disposição”, ressaltou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLATITUDES DO BAIANO

Gil Baiano

Candidato mais votado pela segunda vez consecutiva, Gil Baiano (PL) era só alegria na segunda-feira. A fim de consolar os colegas Cel Mario e Zenici Dreher, que não se elegeram, passou a filosofar sobre os acasos do destino. “Na vida há tempo para tudo, … há tempo para viver e há tempo para morrer”. Não parece ter animado muito os companheiros.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Essa pessoa não deveria estar num curral, quem dirá na política”

Do vereador Barriga (PL), relatando uma discussão com um fiscal que trabalhava no colégio eleitoral onde ele votou em Três Barras

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O RECORDISTA

 

Alisson Julio é natural de Joinville, tem 32 anos e é analista de sistemas. Ele foi o candidato a vereador mais votado em Santa Catarina. Eleito pelo partido Novo, recebeu 9.574 votos no total e disputou o cargo pela segunda vez. Na primeira eleição, em 2016, recebeu 1.724 e chegou à suplência na época.

 

 

Com atrofia muscular espinhal (AME), uma doença genética rara, Alisson utiliza cadeira de rodas desde os 7 anos e é o primeiro cadeirante a assumir o cargo no município, que é o maior colégio eleitoral do Estado. Agora eleito, pretende defender a acessibilidade durante o mandato.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

63%

foi a taxa de reeleição de prefeitos candidatos nas eleições deste ano; em 2016 havia sido de 46%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FORA 

A soma de abstenções, votos brancos e nulos supera a votação recebida pelo primeiro colocado nestas eleições para prefeito em 483 cidades brasileiras. Dessas, 18 são capitais.

 

 

 

 

É o caso de São Paulo, onde 3,6 milhões de eleitores optaram por não escolher um candidato à prefeitura. O primeiro colocado no primeiro turno, o prefeito Bruno Covas (PSDB), teve 1,7 milhão de votos (32,85% dos votos válidos).

 

 

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