Decisão foi tomada em assembleia realizada em Florianópolis
Cerca de dois mil trabalhadores em educação do Estado de SC participaram da Assembleia Estadual do Sindicato da categoria na quarta-feira, 15, data também da Greve Geral Nacional da Educação, que mobilizou mais de 1 milhão de professores em todo Brasil.
O encaminhamento tirado no Conselho Deliberativo, em fevereiro na cidade de Joaçaba, foi de que o Sinte seguiria a agenda da CNTE com greve deflagrada dia 15 e calendário de mobilização com início dia 20 de março. O objetivo era que as lideranças mobilizassem a base, pais, alunos e realizassem assembleias regionais. Na assembleia estadual a categoria decidiu pela greve, porém, votaram pela realização de nova Assembleia em 10 dias. Eles acreditam que é necessário esse período para construção do movimento junto aos profissionais do magistério, escolas e regionais.
O Sinte SC ressalta que a posição da entidade era pela deflagração da greve imediata, entretanto, alguns grupos políticos fizeram uma contraproposta, adiando o movimento, agenda que acabou sendo aprovada com votação apertada.
“Destacamos que vamos continuar mobilizando a categoria contra a Reforma da Previdência e trabalhista, pelo Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), pagamento das nossas perdas salariais e anistia das faltas, pois estamos vivendo um momento de ataques aos direitos dos/as trabalhadores/as e esta é a hora da lutar”, diz o Sinte em nota.
O Sinte está convocando as regionais para que façam o debate em suas bases, que informem a categoria sobre as perdas com as reformas e a necessidade de uma greve geral no país para barrar os ataques dos Governos Temer e Colombo. “Também é necessário discutir a pauta estadual, visto que, o magistério catarinense vem sofrendo sucessivas ofensivas contra seus direitos, fomentado pelo Sr. Secretário da Educação, Eduardo Deschamps, como as leis 668/15 e 16.861/15, que destruiu o plano de carreira em 2015 e o não pagamento do reajuste do Piso na Carreira, que acarretou em grandes perdas salariais”, segue a nota do Sinte.