Possibilidade de Maia assumir Presidência domina o noticiário neste sábado

8 de julho de 2017

Diário Catarinense (fim de semana)

Como a economia de SC está reagindo à crise

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O Globo

 

Manchete : Mercado já vê cenário mais favorável sem Temer

Para analistas, Rodrigo Maia teria maiores chances de aprovar reformas

Na Alemanha, presidente diz que ‘crise econômica no Brasil não existe’ e comete gafe ao afirmar que fez ‘voltar o desemprego’ no país; cresce o número de deputados favoráveis à aceitação da denúncia

Analistas do mercado já traçam cenário mais favorável na economia com a eventual saída de Temer. Eles avaliam que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, teria mais condições de conduzir as reformas da Previdência e trabalhista. Na Alemanha para reunião do G-20, Temer disse que não há crise econômica no Brasil e cometeu gafe ao afirmar que fez “voltar o desemprego”.

Em Buenos Aires, Maia evitou defender o presidente, mas disse ter aprendido em casa “a ter lealdade”. Na CCJ, cresce o número de deputados a favor da denúncia contra Temer. A investidores, o tucano Cássio Cunha Lima disse que “em 15 dias o país terá novo presidente”. (Págs. 3 a 5, 17 e 18)

 

‘Moreira não é meu sogro’

Maia falou sobre suas relações com o ministro Moreira Franco, investigado na Lava-Jato: “Moreira não é meu sogro, é casado com minha sogra.” (Pág, 3)

 

País tem 1ª deflação em 11 anos

Os preços caíram em média 0,23% em junho, levando o país a ter deflação, o que não ocorria há 11 anos. Foi a maior queda de preços em duas décadas e reflete, segundo economistas, os efeitos da recessão, a tarifa menor de energia e o recuo nos alimentos. (Pág. 21)

 

Carros do Ibama são incendiados

Uma carreta com oito veículos do Ibama foi incendiada por criminosos às margens da BR-163, em Altamira, no Pará, região conhecida pela ação ilegal de madeireiros. (Pág. 7)

 

Trump e Putin em guerra de versões

Após mais de 2 horas de reunião, Trump e Putin deram versões diferentes da conversa. Os EUA dizem ter pressionado os russos sobre a interferência na eleição, mas o Kremlin nega. (Pág. 22)

 

Maduro obriga servidores a votar

O presidente venezuelano ordenou que os 2,8 milhões de servidores participem da eleição da nova Assembleia Constituinte. (Pág. 24)

 

Médicos demitidos no Getulio Vargas

Setores inteiros do Hospital Getulio Vargas, na Penha, foram fechados por causa da demissão de médicos pelo governo do estado. (Pág. 11)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : Com Temer ou Maia, mercado quer manter equipe econômica

Executivos de grandes empresas já assumem a posição abertamente; consultorias preveem troca na Presidência

Para analistas, economistas e empresários, mais importante do que escolher entre Michel Temer e Rodrigo Maia é garantir a permanência da equipe comandada por Henrique Meirelles. Executivos de grandes empresas já assumiram a posição abertamente. Consultorias e instituições financeiras enviaram comunicados a clientes prevendo a substituição de Temer por Maia, mas enfatizando que o mais importante é manter a agenda e os titulares da economia.

Quem acompanha o trabalho de reconstrução das contas públicas lembra que o País só recuperou o rumo porque soube selecionar um corpo técnico eficiente para tocar a economia: “Se o governo mudar mesmo, será muito importante manter a equipe econômica para que haja menos incertezas”, disse o empresário Guilherme Paulus, fundador da CVC. “É uma equipe muito consistente, tem satisfeito as ansiedades e Meirelles tem feito um grande trabalho.” (Política / Pág. A6)

 

Para presidente, ‘crise econômica não existe’

Na Alemanha, onde participa de reunião do G-20, o presidente Michel Temer negou que exista crise econômica no Brasil. “Vocês têm visto os últimos dados”, disse. (Política / Pág. A4)

 

Juras de lealdade e confiança 

No momento em que o nome de Rodrigo Maia é defendido por aliados para o Planalto, o presidente da Câmara e Michel Temer trocaram juras de lealdade, ontem. Temer disse na Alemanha confiar em Maia. “Ele só me dá provas de lealdade”, afirmou. Na Argentina, o deputado deu declarações na mesma linha: “Aprendi em casa a ser leal, a ser correto, e serei com o presidente Temer sempre”. (Política / Pág. A4)

 

Deflação de 0,23% em junho eleva aposta na queda dos juros

Depois de 11 anos, o Brasil voltou a registrar deflação. O IPCA de junho ficou negativo em 0,23%. Com o resultado, o mercado avalia que cresceu o espaço para a queda nos juros – há agora uma expectativa maior de que o Copom corte em um ponto porcentual a taxa básica de juros, a Selic, na reunião de julho, em vez do 0,75 ponto que era a aposta majoritária anterior no mercado. Em junho, as famílias pagaram menos por energia elétrica, alimentos e combustíveis. (Economia / Pág. B4)

 

Diretores deixam BNDES após presidente criticar taxa

Dois diretores do BNDES pediram demissão ontem, depois de o presidente do banco, Paulo Rabello de Castro, criticar modelo proposto pelo governo para nova taxa de juros que baliza os empréstimos da instituição. Castro afirmou ao Estado que a Taxa de Longo Prazo (TLP) pode prejudicar empresas tomadoras de crédito no banco. Os executivos que saíram eram “mentores intelectuais” da proposta. Outros dois diretores ainda podem deixar o BNDES. (Economia / Pág. B1)

 

Empreiteira diz ter pago propina em SP

Executivos afirmaram em delação que a Camargo Corrêa pagou R$ 2,5 milhões em propina a ex-diretor do Metrô. O governo de SP e o Metrô se dizem “vítimas”. (Política / Pág. A9)

 

Ibama tem viaturas queimadas no Pará

Caminhão-cegonha e oito viaturas do Ibama foram incendiados na BR-163, altura de Altamira, Pará. A região está no centro de polêmica sobre a MP 756, que reduz o Parque Nacional do Jamanxim e foi vetada por Temer. (Metrópole / Pág. A14)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : Mantega fez central para vender dados a bancos, diz Palocci

Ex-ministro da Fazenda (PT) afirma que sucessor utilizava escritório em SP para antecipar informações; Mantega nega

O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci afirma que seu sucessor na pasta, Guido Mantega, vendia informações para o setor financeiro nos governos petistas.

Nas negociações para fechar acordo de delação, ele diz que a sede do suposto esquema era o prédio do ministério em São Paulo, onde Mantega costumava despachar semanalmente. De acordo com Palocci, preso no Paraná e condenado em primeira instância a 12 anos de prisão, o sucessor antecipava dados sobre juros e medidas provisórias de interesse de bancos.

Com acesso privilegiado, as instituições podiam se preparar para mudanças que as afetariam. Em troca, segundo o relato, o ministro recebia apoio para o PT. A defesa de Mantega, investigado na Lava Jato, afirma que a acusação “causa estranheza”, já que posições dele no ministério desagradaram aos bancos. “Qualquer caixa de agência bancária do país sabe que quem representava os interesses do mercado financeiro era o próprio Palocci”, diz o advogado Fábio Tofic Simantob. (Poder A4)

Maia dá sinais de política econômica em possível governo

O mercado interpretou mensagens do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), em redes sociais, como plano de governo caso substitua Michel Temer. Ele disse que não pode ficar satisfeito “apenas” com a reforma trabalhista e citou mudanças tributárias e na Previdência. (Poder A6)

 

Preço faz empresa cancelar produção de medicamentos

Levantamento da Folha mostra que 63% dos remédios retirados de mercado de 2014 a 2017 tiveram o baixo preço como motivo. Farmacêuticas dizem que os valores estão defasados, e o governo afirma que eles estão sendo revisados. (Cotidiano B1)

 

Em encontro, Trump indaga Putin sobre eleição dos EUA

O esperado encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e o russo Vladimir Putin dominou o primeiro dia do G20. Eles discutiram as acusações de que a Rússia interferiu nas eleições dos EUA, que têm constrangido Trump.

Em declarações após a reunião, porém, os chanceleres dos dois países deram versões distintas para a conversa sobre o tema. (Mundo Al1)

 

Conflito com Rabello leva a saída de diretores do BNDES

Dois diretores do BNDES pediram demissão por divergências com Paulo Rabello de Castro, o presidente da instituição. Cláudio Coutinho e Vinícius Carrasco ajudaram a desenhar o processo de substituição da taxa de juros de longo prazo por uma mais aderente ao mercado.

Nomeados pela antecessora de Rabello, eles decidiram sair após o atual chefe ter questionado a mudança. Segundo Coutinho, a nova taxa proporciona à economia igualdade entre todos os tomadores de empréstimo. O BNDES não se pronunciou sobre O caso. (Mercado A17)

 

Em recessão, país volta após 11 anos a registrar deflação

Pela primeira vez em 11 anos, o Brasil teve deflação, a queda nos preços de produtos e serviços. No mês passado, o índice oficial de inflação (IPCA) recuou 0,23%. A variação negativa não ocorria desde junho de 2006.

O recuo ocorreu devido à recessão, com desemprego e endividamento das famílias, e pela queda pontual no custo de energia elétrica, comida e combustível. (Mercado A19)

 

Falta de dinheiro afeta Incra, Funai, educação e saúde

A suspensão do fornecimento de passaportes e a redução da fiscalização em estradas não são as únicas áreas impactadas pelos cortes no Orçamento da União.

Atividades de Incra, Funai, agências reguladoras (telecomunicações e água) e institutos de educação têm sido afetadas pela falta de verba. No Rio, hospitais federais desligaram médicos e suspenderam cirurgias. (Mercado A19)

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