Valéria, Priscila e Leandro respondem pela morte de Elenir ocorrida no ano passado
Iniciou às 9h desta quinta-feira, 20, no Tribunal de Caçador, o júri popular dos três jovens acusados do homicídio de Elenir Aparecida Ribeiro, crime ocorrido em 2016. A sessão pode durar dois dias em razão do número de réus e de testemunhas, informou o juiz Rodrigo Dadalt, que preside o júri.
Os réus Valéria Ribeiro da Silva, de 24 anos, Leandro Matheus Alves Negretti, 25, e Priscila de Fátima Ribeiro, 24, foram pronunciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado.
A advogada Márcia Helena da Silva pede em plenário a desclassificação do crime de homicídio para omissão de socorro no caso da ré Priscila, e a desconsideração das qualificadoras no caso de Valéria.
Já o advogado Sandro da Silva, que defende o réu Leandro, alega que ele é inocente, que não teve participação no homicídio e que forneceu os medicamentos para Valéria apenas para consumo próprio.
A acusação é feita pelo promotor João Paulo de Andrade, representando o Ministério Público.
Caso o júri adentre a noite, o juiz deverá fazer um recesso à noite, retornando os trabalhos na manhã desta sexta-feira, 21. Neste caso, os sete jurados ficarão hospedados em um hotel da cidade sem qualquer comunicação.