Esquema de desmatamento ilegal era liderado por empresário de União da Vitória

O esquema gerou quase R$ 1 bilhão em prejuízos ambientais

 

Investigações da Polícia Federal dão conta de que o madeireiro de União da Vitória, Nelson da Silva, patriarca da família investigada, liderava um esquema de desmatamento em terras indígenas no Estado do Pará. O esquema gerou quase R$ 1 bilhão em prejuízos ambientais.

 

 

A INVESTIGAÇÃO

As investigações começaram com as atividades da Madeireira Silva & Suski, de propriedade do engenheiro florestal Daniel Antonio da Silva, filho de Nelson.

 

 

A empresa responsável pela exportação, era a Tropicalmad Indústria de Madeiras, que está em nome da ex-esposa de Nelson. A responsável pela intermediação era a empresa Nelson da Silva Indústria.

 

 

Segundo as investigações da PF, a madeira era extraída na Terra Indígena Cachoeira Seca, no oeste do Pará, passava por uma rota de fachada, dando a entender que era um produto legal. Em seguida, a madeira era escoada em portos de Paranaguá, no Paraná, Itajaí, em Santa Catarina, e de Belém, no Pará.

 

 

O grupo segundo a PF, fraudava créditos florestais com inserção de dados falsos no Sisflora (um sistema de controle de produtos florestais).

 

 

Nelson da Silva e os funcionários Carlos Esteves, e Egon Behrens, foram ouvidos pela justiça após condução coercitiva.

 

 

O bens dos investigados (não revelados) foram bloqueados pela justiça, após determinação da juíza federal Maria Carolina Valente do Carmo, da Vara Federal de Altamira. O processo está em sigilo.

 

 

Foram expedidos pela Justiça do Paraná, dez mandados de condução coercitiva, seis mandados de busca e apreensão e 11 de sequestro de bens e valores.

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