Começou com uma chuva congelada. Por volta das 21h da noite histórica de segunda-feira, 22 de julho de 2013, os moradores de Canoinhas e região já estavam encantados com as pedrinhas de gelo que caíam do céu.
Por volta das 22h30, a surpresa. Pouco antes, já nevava em União da Vitória/Porto União, Irineópolis, Monte Castelo e Papanduva.
Das 22h30 até 1h de terça-feira, 23, nevou intensamente na região. Pouco depois, até 2h20, a chuva congelada voltou a cair. Nada que estragasse, no entanto, o belo espetáculo que a neve proporcionou nos telhados das cidades do Planalto Norte. A espessura da neve acumulada chegou a 15 centímetros. Fenômeno parecido ocorreu pela última vez na região de Canoinhas em 1965. Antes, o único registro histórico é de 1912.
No entanto, pequenas precipitações ocorreram, recentemente, em 1984, em Porto União e Canoinhas. Em 1997, em Major Vieira, e em 2000, em Matos Costa.
Com o peso da neve, o telhado do ginásio da Escola de Educação Básica Julia Baleoli Zaniolo cedeu.
As rodovias BR-280, Canoinhas a Mafra, e a SC-280, de Canoinhas a Porto União, ficaram interditadas por cerca de seis horas.
Também por causa da neve, os bairros Jardim Esperança, Sossego, Alto das Palmeiras e parte do centro de Canoinhas ficaram sem energia elétrica. A queda durou 10 horas, das 1h30 às 11h30 do dia 23 de julho.
Papanduva decretou situação de emergência por causa da neve.
CHANCE
Há chance de voltar a nevar na região justamente um ano após a nevasca de 2013.