Sidnei Pires Batista é acusado de tentar matar Clemilson Griten Fernandes
Sidnei Pires Batista foi condenado a 6 anos e 3 meses de reclusão na tarde desta teça-feira, 20, no Tribunal do Júri da Comarca de Canoinhas. No entanto, ele vai poder recorrer em liberdade. Sidnei é acusado de tentar matar Clemilson Griten Fernandes em 5 de agosto de 2012. Atuou na defesa de Sidnei o advogado Luiz Fernando Freitas Neto.
Sidnei teria se desentendido com a vítima em uma danceteria da cidade. Durante a madrugada, em frente à danceteria, os dois integraram grupos rivais que iniciaram uma briga generalizada. Durante o tumulto, Sidnei desferiu dois golpes de facão no pescoço de Clemilson, que só sobreviveu porque recebeu rápido atendimento médico.
A agressão provocou ferimento transversal cortante na região cervical lateral direita, dois centímetros abaixo do lóbulo da orelha direita, “só não atingindo seu intento homicida por motivos alheios a sua vontade, notadamente em razão de sua má pontaria”, anotou a Promotoria na denúncia.
ASSASSINADO
Dois anos depois desse episódio, Clemilson acabaria assassinado em um rodeio em Três Barras. Clemilson, assim como seu assassino, Edson Valdinei Farias Soares, era velho conhecido da Polícia. A vítima fazia parte de uma gangue do Campo d’Água Verde e respondia por dois homicídios, que estavam em fase de instrução. Já o assassino fazia parte de uma gangue do distrito de São Cristóvão, em Três Barras. A princípio, no dia de sua morte, Clemilson não estava armado.
A frase postada por Clemilson no Facebook duas horas antes de morrer – “Chega de ser bonzinho agora eu voltei e de tanto cair agora aprendi a derrubar (SIC)” –, foi usada pela defesa como um indício de que a briga foi premeditada.
Edson e o comparsa Celso Fernandes Enguel Filho foram condenados a 15 anos de prisão.