Destino de aeronave ainda é um mistério para a Polícia
O delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, Flavio Lima e Silva Jr, deve ouvir na próxima semana o proprietário do avião desaparecido do Aeroporto de Três Barras na semana passada. Como o homem diz estar no Rio Grande do Sul, o delegado ainda está verificando de que forma vai ouvi-lo.
Ao longo desta semana, o delegado ouviu outras testemunhas do caso. A direção do aeroporto forneceu outra foto na qual é possível ver mais detalhes da aeronave. O que o delegado ouviu até o momento, no entanto, não permite pistas concretas do destino do avião.
A aeronave Marca Neiva, Modelo EMB 712, desapareceu entre a terça-feira, 13, e a manhã quinta-feira, 15. Ao procurar o avião que havia pousado há dois dias no Aeroporto de Três Barras, o dono diz ter levado um susto. A aeronave havia simplesmente sumido.
De viagem marcada para o Rio Grande do Sul, a vítima disse não ter pistas do que pode ter acontecido com o avião. Ele chamou a Polícia Militar, que repassou a situação para a Polícia Civil que, por sua vez, abriu inquérito para apurar o suposto furto. O homem foi de táxi até União da Vitória, onde teria outra aeronave no aeroporto da cidade. De lá ele embarcou para o Rio Grande do Sul.
AEROPORTO NÃO TEM SEGURANÇA NOTURNA
De acordo com José Pedro Simão, responsável pelo aeroporto, o avião deve ter sumido durante a noite por alguém que invadiu o espaço do aeroporto e de alguma forma fez funcionar o avião e decolou. Durante o dia há funcionários atendendo no local até às 18h30. À noite não existe nenhuma segurança.
Há hangares particulares com alarme monitorado.
O espaço funciona em um convênio entre o Município e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Não há cobrança para se pousar no local.