Ouço muito dos críticos do Governo Dilma, potenciais eleitores de Aécio Neves, que o Brasil precisa mudar, que são contra o Bolsa Família, que estão cansados de “sustentar vagabundos”.
Esta tese de que o programa de transferência de renda Bolsa família cria dependência e estimula a preguiça há muito já foi desmentida por estudos técnicos.
O Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea) após análise do microempreendedorismo brasileiro, em estudo publicado em meados de 2014, aponta que o Bolsa Família não produz o chamado efeito preguiça ou de acomodação, pois boa parte dos beneficiados é empreendedora e está formalizada.
Os estudos mencionados demonstram que a taxa de ocupação dos que recebem o Bolsa Família é praticamente idêntica ao da população em geral: 75%. Ou seja, trabalham tanto quanto os demais brasileiros.
A publicação Radar, divulgada pelo Ipea, relata que 7% dos empresários individuais são também beneficiados pelo Bolsa Família. Além disso, 38% do público-alvo do programa são trabalhadores por conta própria, formalizados ou não.
O Bolsa Família tem um dos menores custos entre os chamados programas de transferências sociais, mas é o que tem o maior efeito multiplicador sobre a economia. Os gastos com o Bolsa Família representam apenas 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mas cada R$ 1 gasto com o programa “gira” R$ 2,4 no consumo das famílias e adiciona R$ 1,78 no PIB.
De acordo ainda com os dados do Ipea, o Bolsa Família reduziu a extrema pobreza em 28% entre 2002 e 2012. Caso o programa não existisse, o percentual da população vivendo com renda mensal inferior a R$ 70 seria de 4,9%, ante atuais 3,6%, dado calculado com base nos dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Além do que, estudo inédito, publicado na edição de maio da revista inglesa The Lancet, revelou que o Programa Bolsa Família teve contribuição decisiva para a queda da mortalidade de crianças menores de 5 anos, de 2004 a 2009. O estudo, Efeitos dos programas de transferência condicional de renda na mortalidade infantil: uma análise dos municípios brasileiros concluiu que a redução da mortalidade infantil nas cidades averiguadas chegou a 17% com o programa de transferência de renda. A pesquisa foi realizada em 2.853 municípios brasileiros, apontando que a ação direta do Bolsa Família na queda da mortalidade de crianças foi maior quando a causa está relacionada à segurança alimentar — redução de 65% das mortes por desnutrição e de 53% por diarreia.
Por isso que, tanto Aécio quanto Marina Silva, já se manifestaram dizendo que o Bolsa Família vai continuar. Assim, melhor os críticos procurarem outros motivos para votar na oposição!
Mais dados podem ser verificados em http://www.valor.com.br/brasil/3305466/ipea-cada-r-1-gasto-com-bolsa-familia-adiciona-r-178-ao-pib#ixzz3Aewl7Yt2

Perguntar Não Ofende
Como está indo o Programa Aprende Canoinhas, aquele em que a Secretaria Municipal de Educação adquiriu 5.000 netbooks, com recursos próprios e os repassou aos alunos da rede municipal de ensino, em 2.012?
Campanha bombando
Dr. Aguiar reviu suas posições e buscou aliados. Se uniu com Mauro Mariani e a sua campanha ganhou força. Promete ser muito diferente da campanha passada. Tem tudo para ter uma votação histórica.

Instalação da Universidade Federal da Fronteira Sul
Acho difícil a posição do prefeito Beto Faria e do secretário de Educação Hamilton Wendt ao apoiar o pleito da Amplanorte para a instalação da Universidade Federal da Fronteira Sul na região. Os dois são oriundos da UnC… e sabem que a instalação de uma universidade federal na região seria concorrência forte para a Universidade do Contestado. Por que não federalizar a UnC? Entre a cruz a e espada!
Atendimento na Delegacia de Polícia de Canoinhas
O atendimento na Delegacia de Polícia de Canoinhas se dará a partir desta segunda-feira, das 13 às 19h. Somente haverá plantonista para registro de boletins de ocorrência. A ordem é para todo o Estado. Falta pessoal e a ideia é não pagar hora extra.