Dados mostram que em termos de votação, o candidato do PT, Nilson Sousa, é quem precisa somar menor número de sufrágios
QUANTOS VOTOS
Provocou polêmica o comentário feito pela coluna de que Renato Pike (PR) precisa de menos votos que Leoberto Weinert (MDB) para se eleger deputado estadual. Pois bem, de fato, considerando apenas os três candidatos a deputado estadual domiciliados em Canoinhas, é Nilson Sousa, do PT, quem precisa de menos votos. O cálculo cruza dados de coligações, quantidade de candidatos e candidatos a reeleição.
Pelo cálculo, Sousa precisaria de 16 mil votos para ser eleito. Pike precisaria de um mínimo de 35 mil votos, enquanto Leoberto Weinert precisaria de 45 mil votos.
Curioso é que em 2014, como candidato a deputado estadual, Beto Passos, então no PT, alcançou 17.928 votos. Dessa forma, se fosse neste ano, ele facilmente se elegeria a julgar pelo cálculo.
CANDIDATURA
Renato Pike (PR) reuniu vários políticos, de várias siglas, no lançamento de sua candidatura nesta quarta-feira, 30, na Asemca. Surpreendeu o fato de o prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini (MDB), ter declarado apoio a candidatura do republicano.
CHECANDO OS FATOS
O candidato a deputado estadual Leoberto Weinert (MDB) disse na entrevista concedida ao JMais e 98FM que há impedimento legal para ele apoiar Norma Pereira (PSDB) como candidata a deputada federal. Por isso, estaria apoiando Chiodini (MDB).
A argumentação não cola, no entanto. Primeiro porque a verticalização partidária caiu há anos. Segundo porque o PSDB está na coligação liderada pelo MDB, portanto, não haveria impedimento nenhum para ele apoiar a candidata domiciliada em Canoinhas. Bem pelo contrário.
CHECANDO OS FATOS 2
Candidato Renato Pike (PR) disse em entrevista ao JMais e 98FM que ele e Beto Passos (PSD) tinham como opção comprar ou não os polêmicos Iphones no primeiro ano de governo e optaram por não comprar porque podem muito bem bancar seus próprios telefones.
Não foi bem assim. A compra já estava acertada e só foi cancelada depois que o caso foi para as redes sociais, provocando muitos comentários negativos.
NORMA PEREIRA
A candidata a deputada federal Norma Pereira (PSDB) está passando por um momento bastante delicado. Seu marido, o ex-vereador Francisco Vital Pereira, está internado em Curitiba. Norma cancelou todos os compromissos de campanha neste fim de semana para ficar ao lado do marido. Pelo mesmo motivo, a vereadora não participou a audiência pública ocorrida na quarta-feira, 29, na Câmara.
INDIGNADA
Falando em Norma, a candidata está decepcionada com o PSDB. Com os fundos eleitoral e partidário, que saem do bolso do povo, o partido faz o que bem entende. O comparativo é cruel: enquanto Geovania de Sá, candidata a reeleição, recebeu R$ 1 milhão para sua campanha, Norma recebeu R$ 50 mil do partido.
OLHA EU AQUI
De primordial importância para se entender o complexo projeto de lei que flexibiliza a largura de vias em Canoinhas, a audiência pública de quarta-feira, 29, teve desfalque de metade dos vereadores.
Um dos faltantes, Paulinho Basilio (MDB) foi visto em um bar restaurante logo depois da sessão justamente pelos que combatem o projeto.
A PROPÓSITO
Os loteadores que participaram da audiência pública saíram com sorriso de orelha a orelha do plenário. Ficou claro que a despeito das respeitadas entidades que pregaram contra o projeto, o projeto vai passar. Ainda mais que metade dos vereadores vai ouvir apenas a versão de Paulo Glinski (PSD), que defende o projeto.
ESQUECIDO
Prefeito Beto Passos (PSD) afirmou na audiência pública de quarta-feira, 29, que Canoinhas tinha um projeto de anel viário que nunca se concretizou. Mentiu ou se esqueceu. O anel viário iniciado no governo de Orlando Krautler, foi concluído no primeiro governo de Leoberto Weinert (MDB). Liga o bairro Industrial número 1 à BR-280 pela rua Adão Tiscka. O que ocorre é que muitos motoristas de caminhão optavam por atravessar o centro porque além de íngreme o asfalto da Adão Tiscka tem uma megalombada na subida. Falo no passado porque quando o anel viário foi feito havia duas grandes empresas no bairro: Lavrasul e Fuck. Hoje, apenas Lavrasul (com estrutura bem mais enxuta) e Fricasa operam com volume considerável de carga.