Em um ano, litro da gasolina sobe em média R$ 0,92 nos postos de Canoinhas

Em Santa Catarina, gasolina alcançou maior preço nos últimos 14 anos; valor do dólar seria principal fator a pressionar os preços para cima

 

 

O preço do litro da gasolina subiu, em média, R$ 0,92 nos postos de combustíveis de Canoinhas entre julho do ano passado e setembro deste ano. É o que mostra levantamento feito pelo JMais junto a seis postos da cidade comparado a reportagem publicada pelo site sobre o mesmo assunto no  ano passado.

 

 

A Agência Nacional do Petróleo (ANP) publica quinzenalmente levantamento de preços junto a 21 praças do Estado de Santa Catarina, mas Canoinhas não está nesta lista. Se comparado a última sondagem feita pela ANP, Canoinhas está, ao lado de Concórdia, entre as cidades com gasolina mais cara do Estado. Média de R$ 4,61 por litro.

 

 

 

A metodologia compara o menor e o maior preço detectado pela ANP e estabelece a média. O JMais seguiu a mesma metodologia para chegar à média. Dos seis postos pesquisados pelo site, o menor preço do litro da gasolina comum foi de R$ 4,48 e o maior, R$ 4,67.  A média foi de R$ 4,57. Já no caso da aditivada, o menor preço encontrado foi de 4,52 e o maior, R$ 4,78. A média é de R$ 4,65. Da média das duas qualidades de gasolina, chega-se ao valor de R$ 4,61.

 

 

 

PREÇO MÉDIO POR CIDADE POR LITRO DE GASOLINA (em R$)

Canoinhas 4,61
Concórdia 4,61
Videira 4,51
Caçador 4,49
Mafra 4,47
Blumenau 4,4
Tubarão 4,4
Xanxerê 4,4
Chapecó 4,38
Laguna 4,38
Criciúma 4,37
Jaraguá do Sul 4,35
Florianópolis 4,34
Lages 4,33
Palhoça 4,28
Araranguá 4,26
Balneário Camboriu 4,25
Joinville 4,25
São José 4,23
Brusque 4,23
Biguaçu 4,21
Itajaí 4,17
Fonte: ANP e pesquisa do site feita em seis postos de Canoinhas

 

 

 

RECORDE NO ESTADO

O preço médio do litro do combustível comercializado no Estado chegou a R$ 4,318 na semana passada, de acordo com o último levantamento da ANP. O valor é o maior desde que iniciou a série história da ANP, em 2004. A gasolina comercializada em Canoinhas está, portanto, R$ 0,31 acima da média estadual.

 

Somente no último mês, dos levantamentos de 19 de agosto a 16 de setembro, o aumento foi de 6% no Estado. O preço médio das bombas saltou de R$ 4,071 para R$ 4,318, um acréscimo de R$ 0,247 por litro. Isso significa que antes, para encher o tanque de um carro com capacidade para 50 litros, gastava-se R$ 203,55. Agora, com o aumento, passa para R$ 215,90, ou seja, o consumidor precisa desembolsar, em média, R$ 12,35 a mais por tanque.

 

 

Nos dois últimos levantamentos (de 9 de setembro e da semana passada), o valor do combustível subiu de R$ 4,288 para R$ 4,318 no Estado. Na semana passada o menor preço encontrado foi em um posto em Araranguá, que vendia o combustível a R$ 4,029, segundo publicou o jornal Diário Catarinense.

 

 

Os sindicatos da categoria afirmam que o aumento frequente do combustível está relacionado à alta do dólar e do preço de barril do petróleo. Desde julho do ano passado, a estratégia adotada pela Petrobras foi a de corrigir diariamente o preço da gasolina nas refinarias com base no valor de mercado do petróleo internacional.

 

 

No país, de acordo com dados colhidos pela ANP em aproximadamente 5,7 mil postos, a gasolina encerrou a semana com valor médio de R$ 4,65 por litro. Na semana anterior, o preço médio foi de R$ 4,62. Durante a pesquisa, a ANP chegou a encontrar estabelecimentos vendendo o combustível a R$ 6,29.

Rolar para cima