Mulher acusada de matar desafeto é condenada a 12 anos de prisão

Jaqueline de Fátima Bonete Barbosa é acusada de matar Cleonice Aparecida de Oliveira Taborda a facadas

 

 

O Tribunal do Júri da comarca de Canoinhas condenou nesta terça-feira, 13, Jaqueline de Fátima Bonete Barbosa, a 12 anos de reclusão por causa de um homicídio. Ela poderá recorrer ao Tribunal de Justiça em liberdade, no entanto.

 

 

Segundo seu advogado, Alisson de Camargo, a acusação pediu pela condenação do homicídio qualificado, enquanto que a defesa pediu pela absolvição em razão da legítima defesa e como tese secundária a ausência de dolo por não ter tido a intenção de matar, requerendo ainda o afastamento das qualificadoras de motivo fútil e do recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

 

O CRIME

Na noite de 23 de agosto de 2012, em frente ao Bar da Célia, que fica na rua Frederico Kohler, no distrito do Campo d’Água Verde, em Canoinhas, Cleonice Aparecida de Oliveira Taborda caminhava em companhia de seu filho menor de idade, a fim de encontrar sua filha.

 

 

Enquanto procuravam a menina, mãe e filho encontraram Jaqueline de Fátima Bonete Barbosa em uma esquina. As duas haviam brigado dias antes e, sem pestanejar, Jaqueline agrediu Cleonice com uma faca, atingindo sua mão, conforme relatou o Ministério Público.

 

 

Surpresa, Cleonice tentou se defender, mas foi esfaqueada novamente, dessa vez no pescoço.

 

A vítima correu, mas acabou sendo atingida por mais duas facadas nas costas. Ela acabou morrendo no local.

 

Segundo o Ministério Público, a razão da briga entre as duas foi uma desavença que surgiu quando um ex-namorado da filha da filha de Cleonice, se relacionou com uma amiga da acusada.

 

 

“A conduta praticada pela denunciada dificultou sobremaneira a possibilidade de defesa da vítima, na medida em que ela foi surpreendida quando procurava por sua filha e não tinha qualquer razão para acreditar que seria atacada. A vítima foi, portanto, surpreendida pela ação homicida”, anotou o Ministério Público na sentença de pronúncia.

 

 

Em depoimento na Delegacia, Jaqueline alegou legítima defesa, tese sustentada durante o julgamento desta terça.

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