Arrecadação tributária e exportações voltam a crescer em Santa Catarina

O acumulado anual ficou em 7%, bem próximo à meta prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), que é de 7,88%, sendo que ainda restam dois meses para finalizar o ano; exportações cresceram 14%

 

 

A arrecadação de Santa Catarina voltou a crescer acima da inflação em 2018. O desempenho total em outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2017, chegou a 10%, com uma receita tributária bruta superior a R$ 2,2 bilhões. O acumulado anual ficou em 7%, bem próximo à meta prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA), que é de 7,88%, sendo que ainda restam dois meses para finalizar o ano. O destaque setorial no desempenho da arrecadação do ICMS foi o varejo, sendo que o Gesac, Grupo Especialista Setorial responsável pelo controle do setor de bares, restaurantes e similares e pela política de controle da Automação Comercial, apresentou um dos melhores resultados, com um incremento de 27,3%.

 

 

Outros produtos como automóveis, combustíveis, telecomunicações, energia elétrica, materiais de construção, medicamentos, metal mecânica, supermercados e transporte contribuíram para o crescimento da Receita Tributária de Santa Catarina. Pode-se destacar o reaquecimento do mercado de veículos automotores novos, que resultou em um crescimento da ordem de 16% na arrecadação.

 

 

As grandes redes de varejo (linha branca) e supermercados também apresentaram um crescimento expressivo de 27% e 20,6%, respectivamente, na arrecadação do ICMS. Também foi constatado o incremento de 13% no comparativo entre outubro/2017 e outubro/2018 na arrecadação dos contribuintes acompanhados pelos Grupos Regionais de Ação Fiscal (Graf). Assim, os indicadores de consumo e desempenho econômico do mercado interno de Santa Catarina se apresentam favoráveis neste último trimestre do ano de 2018.

 

 

O Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo mais importante entre aqueles que compõem a arrecadação tributária catarinense, apresentou crescimento de 11% em outubro em comparação com o mesmo período do ano anterior, alcançando o valor total de R$ 1.815 bilhão.

 

 

EXPORTAÇÕES

As exportações de Santa Catarina somaram em outubro US$ 831,29 milhões e a ampliação das vendas resultou num avanço de 15,57% nas exportações. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, a variação foi de 14,51%. O resultado representa um crescimento de 3,43% nas vendas do ano, mostra levantamento da Federação das Indústrias de SC (Fiesc) divulgado nesta quinta-feira, 8. Confira o documento na íntegra.

 

O crescimento de outubro foi puxado principalmente pelo aumento das vendas para a China, que avançaram 130% em comparação com outubro do ano passado. As exportações direcionadas aos chineses se concentraram nas vendas de soja (que cresceram 171%), carne de aves (21%) e carne suína (360%). Na sequência dos principais destinos aparecem Estados Unidos (15,23%), Argentina (6,38%), México (4,08%) e para Japão (3,9%).
Entre os destaques das exportações estão carnes de aves (com crescimento de 0,57% no ano em relação ao mesmo período de 2017), soja (que cresceu 23,71% no período) e carne suína (com retração de -8,97%). Os demais itens com maior volume na pauta são representados por Partes de motor e motores elétricos.

 

 

Quanto às importações, novamente destacam-se as compras de carros, principalmente da Argentina e do México, atrás apenas de cobre refinado. As importações de veículos também fazem com que os dois países latino-americanos apareçam entre as cinco economias que mais vendem para Santa Catarina. As importações catarinenses somaram US$ 1473,79 milhões, o que representa uma ampliação de 22,77% frente ao mesmo mês de 2017. No comparativo com o mês anterior, houve crescimento de 24,08%.

 

 

Entre os três principais parceiros comerciais catarinenses para importação (China, Estados Unidos e Chile), o maior crescimento das compras permanece com o país norte-americano, de 55%, que está vinculado à entrada de polímeros de etileno.

 

 

O saldo da balança comercial brasileira acumula US$ 47,7 milhões. As exportações cresceram em relação ao mesmo mês do ano anterior (16,63%), alcançando o patamar de US$ 22,01 bilhões. As importações brasileiras, por sua vez, cresceram em relação ao ano anterior (17,68%), alcançando o patamar de US$ 16,09 bilhões.
 

 

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