“Pode ser legal, mas não temos condições de ajudar”, diz Passos sobre Coletivo Santa Cruz

Prefeito respondeu a questionamento da coluna sobre a crise que a empresa passa

 

 

TRANSPORTE COLETIVO

“Pode ser legal, mas não temos condições de ajudar”. É assim que o prefeito Beto Passos (PSD) respondeu a questionamento da coluna sobre a crise pela qual passa o Coletivo Santa Cruz, empresa que explora há quase 50 anos o transporte público em Canoinhas.

 

 

Na semana passada, a empresa informou que extinguiria as linhas de domingo por causa da pouca demanda. Os usuários reclamaram e, até então, não havia um posicionamento do Município.

 

Passos diz que pretende analisar a situação para tentar encontrar uma forma de ajudar, mas reconhece que faltam recursos. “Não sobra nada”, afirma em referência aos recursos públicos.

 

 

Sobre a necessidade de se licitar o serviço, o que nunca aconteceu, Passos teme que nenhuma empresa se interesse pelo serviço e que o próprio Coletivo Santa Cruz não queira participar do processo, o que causaria um problema ainda maior.

 

 

FOGO AMIGO

O anúncio da UnC de que vai abrir curso de Medicina Veterinária no campus de Mafra causou reações contraditórias. Este é um dos cursos mais bem-sucedidos do campus Canoinhas. Dada a pouca distância e o grande número de alunos de cidades de fora, a medida não foi muito bem aceita. “É como uma empresa do pai e outra da mãe, e as duas se matando entre elas”, avalia um professor que, claro, não quis se identificar.

 

 

ALÍVIO NO CENTRO

Os vereadores de Três Barras aprovaram projeto de lei que permite a instalação de uma empresas de transporte em um terreno nas proximidades do Desvio do Tigre. O texto teve aprovação por 7 a zero, e uma abstenção.

 

 

Pela lei, o poder executivo fica autorizado a conceder o direito real de uso de bem público para instalação de empresas. A ideia é que as empresas de transporte, muitas hoje instaladas em áreas urbanas, possam migrar para esta localidade, melhorando a logística da cidade e diminuindo o fluxo de caminhões de madeira no centro da cidade.

 

 

MAIS UMA 

O vereador Adilson Martins, o Dega, se envolveu em mais uma confusão. Dessa vez, ele foi acusado de dar o volante de seu carro a um motorista sem permissão para dirigir. Abordados por policiais militares, teve discussão, Dega teria se negado a assinar o termo circunstanciado e o caso teria ido parar na Delegacia. A coluna entrou em contato com o vereador, mas ele não respondeu.

 

 

“Teve a votação que mereceu”

do prefeito de Canoinhas, Beto Passos (PSD), em referência a votação de Raimundo Colombo (PSD) na cidade. Ele se queixou na Câmara da falta de atenção de Colombo com a região quando governador

 

 

 

DUAS CARAS

O ex-deputado federal Ivan Ranzolin decidiu procurar o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) pelas redes sociais. O colunista do Diário Catarinense, Anderson Silva, capturou a pérola. “Fui deputado com você. Trabalhamos juntos. Desejo visitá-lo. Seria possível?, postou no Twitter de Bolsonaro, colocando, inclusive, seu número de celular em um dos recados.

 

O que surpreende é que em janeiro deste ano, Ranzolin demonstrou menos apreço pelo presidente eleito: “Caso tenhamos de decidir entre Bolsonaro e Lula, chegaremos ao fundo do poço”.

 

 

NOVO PRESIDENTE

Com Mauro Mariani abatido, Eduardo Pinho Moreira tende a assumir as rédeas do MDB. Ele já se movimenta nos bastidores. Chama a atenção, também, a proximidade dele com Comandante Moisés (PSL), por óbvio, por conta da transição. Quem tem acompanhado o processo, no entanto, aponta a simpatia de Moisés pelo governador.

 

 

 

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