Foram oito secretários regionais desde o primeiro ano de gestão de Luis Henrique da Silveira
SEM ATIVO POLÍTICO
O fim das Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs), agora oficializado por decreto do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), não poderia ser mais melancólico. Terminam sem ter mostrado efetivamente a que vieram. Salvo os trabalhos administrativos, que já eram executados por outras autarquias como as Gerências de Saúde e Educação, as ADRs (antes SDRs) não conseguiram efetivamente desenvolver região nenhuma ao ponto de hoje, chegarmos ao mesmo patamar de 2003, quando foram criadas. Curiosamente as autarquias acabam 15 anos depois de terem sido criadas, exatamente o número do MDB, partido que as criou.
Poderiam, no entanto, render dividendos políticos, como foi o anseio dos oito secretários regionais que passaram pela agência de Canoinhas, mas não foi o caso. José João Klempous, o primeiro secretário, está aposentado e por mais que demonstre mágoa pelo esquecimento, não se anima a se candidatar a nenhum cargo.
Bene Carvalho não conseguiu se eleger vereador na eleição passada e segue no serviço público como efetivo do Município.
Paulo Stocker, que nunca foi político, não quis mais saber de cargo político e segue na iniciativa privada como advogado.
Edmilson Verka (PR) também não conseguiu votos suficientes para assumir vaga na Câmara dos Vereadores e teve de se contentar com a suplência de Zenici Dreher (PR).
Wilson Pereira (MDB) perdeu a eleição como candidato a vice de Beto Faria (MDB) e, de olho nas próximas eleições, segue trabalhando na iniciativa privada.
Ricardo Pereira Martin tomou chá de sumiço e Aloisio Salvatti teve de se contentar com um cargo de secretário na Prefeitura de União da Vitória.
Dos oito, talvez Argos Burgardt foi o que teve melhor destino. Depois de elogiado desempenho à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura de Canoinhas no governo Leoberto Weinert (MDB), foi alçado ao cargo de secretário regional sem ter um voto popular sequer. Deixou a ADR para voltar à prefeitura e hoje toca a administração da Prefeitura de Jaraguá do Sul.
DPVAT
Enquanto todos comemoram a redução no valor do DPVAT, seguro obrigatório que garante recursos para acidentados, especialistas alertam que a medida é temerária. “Deixando de lado qualquer achismo, tendência política, interpretação de tarô ou o que inventarem, a única coisa que pode ser dita, sem medo de errar, a respeito da decisão dos integrantes do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) do governo anterior, reduzindo o preço do seguro DPVAT (seguro obrigatório de veículos automotores terrestres), é que se trata de um erro monumental”, escreveu o advogado Antonio Mendonça no Estadão.
“Esse erro pode também ser chamado de falta de sensibilidade social ou, o que é ainda pior, falta de conhecimento ou interesse pela realidade brasileira”, segue. Ao reduzir pelo terceiro ano seguido o preço do seguro, em absoluto enfrentamento de todas as análises, reivindicações e posições da maioria dos agentes do setor de seguros, o CNSP prestou dois enormes desserviços à população brasileira, na visão do articulista. O primeiro foi retirar da dotação do Ministério da Saúde mais R$ 3, 1 bilhões por ano. E o segundo, não permitir que os valores das indenizações atendam satisfatoriamente as necessidades mínimas das vítimas dos acidentes de trânsito.
R$ 47,4 bilhões
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FLUXO INTERNO
Aumentou o número de brasileiros que pretendem mudar de cidade dentro do País. Entre 2016 e 2018, aumentou em 36% o número de brasileiros que fazem planos de mudar, indica pesquisa da Fundação Getulio Vargas. Florianópolis é a cidade preferida de quem quer mudar.
O PESO DA PREVIDÊNCIA
De 2001 a 2005, o governo federal transferiu 3,15 vezes mais recursos para aposentados do que gastou com a Educação.
PRESSÃO
Adversários políticos do MDB e do PSL fazem campanha nas redes sociais contra a decisão do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) de nomear Rodrigo Eskudlark para diretor do Instituto do Meio Ambiente (IMA) em São Miguel do Oeste. Ele é filho do deputado canoinhense Mauricio Eskudlark (PR), que apoiou a candidatura de Mauro Mariani (MDB).