Redes sociais viram trincheira política em Canoinhas

Troca de acusações e informações desencontradas se confundem 

 

 

GUERRA VIRTUAL

As redes sociais, mais especificamente o Facebook e o WhatsApp, se tornaram trincheiras para uma verdadeira guerra política em Canoinhas. Não é um fenômeno exclusivo da cidade, já que muitas outras cidades têm seu muro das lamentações que, invariavelmente, se transformam em local de malhação dos serviços públicos.

 

Com quase 10 mil membros, a página Reclame Canoinhas publica várias reclamações do serviço público. Com um bom número de perfis falsos, há também muitos que dão a cara a tapa para reclamar do governo municipal. As reclamações são seguidas de uma avalanche de comentários que, com poucas exceções, corroboram o autor original.

 

Ocorre que como parece não haver controle sobre conteúdo, as reclamações invariavelmente extrapolam a crítica e se convertem em ofensas e acusações, como as muitas em que se diz claramente que Beto Passos é ladrão.

 

No mesmo grupo, apagadas minutos depois de postadas ontem, publicações traziam dados nada lisonjeiros de alguns membros do grupo.

 

As discussões da página ganham extensão nos grupos de WhatsApp. Ontem o prefeito teve acesso a conversa de um desses grupos em que se falava em matá-lo. Vai acionar o autor judicialmente.

 

 

INFORMAÇÕES DESENCONTRADAS

Em grupos, páginas e perfis têm se disseminado postagens fragmentadas dando conta de que o Hospital Santa Cruz estaria a beira da falência, o que tem espalhado pânico entre a população.

 

Oficialmente não há nada a respeito. Na próxima semana haverá uma reunião para detalhar a situação financeira do Hospital. Antes disso, só há especulação.

 

 

 

A RESPONSABILIDADE DO CONCURSO

O gabarito oficial do desastre que se tornou o concurso público da prefeitura de Canoinhas é assinado pelo prefeito Beto Passos (PSD). Mas segundo sua assessoria, o Município não tem nada a ver com o certame. Só contrata quem o instituto contratado apontar como aprovado. É, pois é.

 

 

 

ELEIÇÕES NO CONGRESSO

Em comunicado postado nas redes sociais, o senador diplomado Jorginho Mello (PR) defendeu que a eleição para a presidência do Senado Federal seja de forma aberta.

A previsão de votação secreta está no Regimento Interno do Senado, mas Jorginho avalia que não há mais motivo para continuar com esta prática. “O recado das urnas nas eleições de 2018, pedindo por mudança e transparência na política, foi claro e não vou fugir dessa responsabilidade”, declarou.

Como senador catarinense, Jorginho diz que deve votar em Esperidião Amin (PP) para a presidência da Casa para que o Estado tenha mais respeito do Governo Federal. “Ter um catarinense na presidência do Senado Federal seria muito importante para o desenvolvimento do nosso Estado.”

 

 

OPOSIÇÃO

Deputado Kennedy Nunes (PSD) assumiu a liderança da oposição ao governador Carlos Moisés da Silva (PSL) na Assembleia. Tem acusado o governador de prática de nepotismo.

 

Quem conhece o deputado conclui facilmente que ele deve ter algum pedido ignorado para assumir tal posição.

 

 

 

76%

dos textos nota mil no Enem são de mulheres

 

 

 

ICMS

Em reunião com o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) manifestou sua preocupação com os impactos que os decretos 1860 e 1867, assinados nos dias 26 e 27 de dezembro, causarão à indústria catarinense, com a revogação de incentivos à economia. O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, destacou que tais medidas revogam incentivos fiscais e, assim, atingirão negócios celebrados e aumentarão preços dos produtos de primeira necessidade para o consumidor final. A incidência do ICMS será elevada de 41% (como é o caso do GLP) a até 142% (leite em pó ou misturas para bolos). Moisés prometeu levar o tema ao comitê criado pelo governo para tratar do assunto. A vigência dos novos índices de ICMS se inicia em abril. 

 

 

 

 

 

 

 

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