Análise de águas de 100 cidades catarinenses apontou resquícios de agrotóxicos em 22
Na manhã desta sexta-feira, 22, Dia Mundial da Água, uma matéria veiculada na NSC Total e na Folha de S. Paulo, sobre uma análise das águas de 100 cidades catarinenses, feita a pedido do Ministério Público de Santa Catarina, que teria encontrado resquícios de agrotóxicos na água que chega a torneira de 22 cidades, chamou a atenção e trouxe preocupação.
A Casan, que presta serviço a várias cidades do Estado, emitiu uma nota de esclarecimento em sua página na internet. Confira a nota na íntegra.
A Casan informa que os relatórios da saída de tratamento de água das suas estações, relativo a análises de agrotóxicos, apresentam parâmetros bem abaixo dos exigidos pela legislação federal. Sendo assim, a água distribuída pela Companhia à população está completamente dentro dos níveis de potabilidade exigidos.
Estranhamente, reportagens veiculadas nesta sexta-feira trazem laudos com resultados muitas vezes abaixo dos limites máximos tolerados, como é o caso dos registrados no município de Rio do Sul, por exemplo, em que a substância tebuconazol aparece com índices 1.314 vezes abaixo do limite. Uma outra substância, a simazina, aparece 71 vezes abaixo do tolerado; o diurom está com índices 1.250 vezes abaixo do limite permitido. E outros.
Para esclarecimento da população e da imprensa é preciso destacar que o próprio Ministério da Saúde admite concentrações de agrotóxicos na água, tanto que estabelece que produtos e quais as suas concentrações.
A Casan monitora permanentemente a qualidade de sua água justamente para garantir os padrões exigidos pela legislação e manter as condições de segurança hídrica e de saúde pública.
Nenhuma análise da Companhia chega próximo do limite máximo permitido. No Estado, a Companhia realiza um total de aproximadamente 180 mil análises anuais para garantir a potabilidade da água tratada nas nossas 365 unidades de tratamento.
A empresa disponibiliza seus laboratórios para visitas e eventuais comprovações desta potabilidade, bem como coloca à disposição os relatórios para consultas junto aos bioquímicos, químicos e engenheiros responsáveis.
A Companhia lamenta o tom do material distribuído à imprensa nesta sexta-feira, pois está gerando preocupações desnecessárias e não condizentes com o produto distribuído pela Casan, direcionando a população a consumir água industrializada, mais cara ou de fontes não confiáveis.