Começa COP 6; prefeito de Canoinhas participa de evento na Rússia

Faria, durante primeiro compromisso no evento/Ascom/Divulgação
Faria, durante primeiro compromisso no evento/Ascom/Divulgação

Já iniciou a 6ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro para Controle do Tabaco (COP6), em Moscou, na Rússia. O prefeito de Canoinhas, Beto Faria, que é vice-presidente da Associação dos Municípios Produtores de Tabaco (Amprotabaco), integra a comitiva que defende a cadeia produtiva deste setor.

“Ocorrem reuniões por continentes e depois as plenárias para discutir os pontos que serão colocados em um documento. Teremos uma reunião hoje a noite (segunda, 13) com a delegação brasileira”, conta o prefeito que já participou da primeira sessão junto com representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Santa Catarina (Fetaesc) e do Rio Grande do Sul (Farsul), Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Sindicato dos Produtores de Tabaco (Sinditabaco), além do prefeito de São João do Triunfo, Marcelo Hauagge Distefano.

A 6ª Conferência das Partes (COP 6) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT) mobiliza prefeitos, lideranças e todos que têm o tabaco como fonte principal de renda. A CQCT é o primeiro tratado internacional de saúde pública da história da Organização Mundial da Saúde e representa um instrumento de resposta dos 192 países membros da Assembléia Mundial da Saúde à epidemia do tabagismo em todo mundo. A Cop 6 preocupa os municípios produtores, pois debate os rumos das ações governamentais em uma tentativa de diminuir a comercialização do cigarro. Em 2012, aconteceu a quinta edição da Conferência das Partes na Coreia do Sul, na oportunidade o Brasil defendeu a proposta de manter as plantações de tabaco enquanto houver mercado. “A Amprotabaco espera que esse posicionamento do governo brasileiro seja mantido para continuar gerando renda aos nossos produtores. O tabagismo é uma questão de saúde pública, mas isso não se acaba com um decreto, então enquanto houver consumo mundial que este consumo seja suprido pelas áreas onde já existe produção”, disse o prefeito, destacando ainda que somente no sul do país mais de 162 mil famílias se dedicam a esta atividade.

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