Acadêmicos criticam aumento de mensalidades da UnC

Assunto foi debatido e defendido pela Câmara de Vereadores                                                   

 

Pelo menos 870 pessoas assinaram até a tarde desta quarta-feira, 20, um abaixo assinado on-line criado para contestar o reajuste das mensalidades da Universidade do Contestado (UnC) campus Canoinhas. O texto do abaixo-assinado afirma que “a Universidade do  efetuou o reajuste das mensalidades na proporção de 10%, percentual mais de 400% acima do IPCA (2,2102%), que seria o índice correto a ser aplicado, ferindo frontalmente o previsto na Lei Federal 9870/1999 e MP 2173-24/2001, que regulamenta o aumento de mensalidades escolares e se prevê que todo aumento deve ser pautada por planilhas de conhecimento público que justifiquem o aumento. A UnC simplesmente alega que fará investimentos e melhorias nas estruturas físicas, aquisição de equipamentos, etc., sem apresentar nenhum cronograma de quando isso acontecerá. Outro fato é que essa mesma desculpa é dada todos os anos, porém o Campus Marcílio Dias permanece sem nenhum investimento há mais de 10 anos. As poucas obras realizadas foram no setor administrativo, que em nada agrega em melhoria aos universitários.”

 

 

A petição on line termina com o seguinte questionamento: “Você ou quem paga suas mensalidades está de acordo com o reajuste? Caso não concorde assine esse abaixo assinado.”

 

O JMais entrou em contato com o diretor do Campus Canoinhas da UnC, Luiz Brandes, mas ele disse que quem poderia prestar esclarecimentos sobre este assunto seria o pró-reitor de administração e planejamento. O pró-reitor, por sua vez, está de férias. Sua assessoria disse na manhã desta quarta-feira, 20, que entraria em contato com ele e retornaria a ligação, o que não aconteceu até o fechamento desta reportagem.

 

 

VEREADORES

Na Câmara de Vereadores, Paulo Glinski (PSD) abordou o assunto nesta terça-feira, 19, e defendeu o pleito dos acadêmicos. Aluna da UnC, a vereadora Camila Lima (PMDB) afirmou que não vê melhorias no campus. “O que vemos é pouco investimento em estrutura e professores desmotivados”, afirmou. Chico Mineiro (PR) relatou casos de reclamações ouvidos de acadêmicos.

 

 

Rolar para cima