Ação da Polícia em universidades, reta final da campanha e bombas nos EUA em destaque nos jornais

27 de Outubro de 2018

 

Diário Catarinense

O destino do País | O futuro do Estado

 

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O Globo

 

Manchete : STF e TSE reagem a proibição de atos políticos em universidades

Toffoli e Rosa Weber criticam operações realizadas por ordem de juízes eleitorais em 20 universidades

Os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, reagiram a possíveis abusos, como desrespeito à autonomia universitária, cometidos durante operações ordenadas por juízes eleitorais em 20 universidades de 12 estados.

Eles condenaram a proibição de atos políticos nas universidades, em operações que se baseavam em alegações de que estaria sendo praticada propaganda eleitoral ilegal. Os ministros Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes também se pronunciaram em defesa da liberdade.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ontem à noite ao STF uma liminar para restabelecer as liberdades de expressão, reunião e cátedra nas universidades públicas. (Pág. 4)

 

 

Bolsonaro usa a internet, Haddad vai a favela de SP

As últimas 24 horas antes do início da votação do segundo turno serão usadas pelos

Presidenciáveis para reforçar suas campanhas nos ambientes em que têm colhido mais apoio. Jair Bolsonaro (PSL) vai falar aos eleitores pela internet, onde se projetou como uma nova força na política. Logo cedo, hoje, um vídeo será disparado nas redes sociais, com menos ataques ao PT e mais mensagens de esperança.

Fernando Haddad (PT) fará caminhada e ato ecumênico na favela de Heliópolis, em São Paulo. O partido vai em busca do eleitor historicamente ligado ao ex-presidente Lula e irá reforçar o discurso de respeito aos direitos humanos. (Págs. 10 e 12)

 

 

Proponho pacto dos três Poderes com a sociedade civil

JOSE ANTONIO DIAS TOFFOLI

Proponho a celebração de um grande pacto que envolva os três Poderes da República, com a participação da sociedade civil, adotando-se o diálogo e a ação coordenada como meios de pensar e agir. (Pág. 3)

 

 

 

Congresso votará MPs que impactam Orçamento de 2019

O Congresso terá que avaliar até o fim do ano medidas provisórias de interesse do próximo governo, por impactarem o Orçamento de 2019. Entre elas, a MP que adia reajuste do funcionalismo para 2020 e a que prevê renúncia fiscal para o setor automotivo. (Pág. 25)

 

 

Ex-juiz acena com procurador da Lava-Jato na equipe

O candidato ao governo do Rio Wilson Witzel (PSC) reafirmou, em entrevista ao GLOBO, que policiais poderão abater bandidos que portarem fuzis e que vai implantar um sistema de identificação facial nas ruas já em janeiro. Disse ainda que, se eleito, convidará o procurador Carlos Fernando, da Lava-Jato, para sua equipe. (Pág. 16)

 

 

 

Ex-prefeito diz que convidou Braga Netto para ser secretário

Em entrevista ao GLOBO, o candidato do DEM ao governo do Rio, Eduardo Paes, afirma que vai adequar as contas do estado para, então, estabelecer prioridades na segurança pública. Ele disse que já convidou o general Braga Netto, interventor federal na segurança do Rio, para ficar à frente da pasta, se for eleito. (Pág. 17)

 

 

 

Crise na saúde 

Atendimentos na rede municipal caem até 59% (Pág. 18)

 

 

Passaporte 

PF muda serviço do Galeão para o Santos Dumont (Pág. 21)

 

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : Bolsonaro insiste em onda anti-PT; Haddad, em Ciro

 

No final, candidato do PSL aposta na rejeição ao partido de seu adversário, que ainda tenta apoio do pedetista

 

Polícia faz ações em faculdades; ministros do STF reagem

 

Portugal barra seis brasileiros em média por dia

 

EUA prendem suspeito de enviar bombas


Folha de S. Paulo

 

Manchete : Ações em universidades são condenadas por STF e PGR

Decididas pela Justiça, operações ofendem a liberdade de expressão, diz Dodge

A série de ações policiais e de fiscais eleitorais em universidades de todo o país nos últimos dias gerou reação de políticos, ministros do Supremo Tribunal Federal, integrantes do Ministério Público, reitores e organizações da sociedade civil.

Há relatos de ao menos 30 instituições alvo de operações, a maioria sob justificativa de coibir propaganda eleitoral. Críticos apontam censura. Em regra, as ações têm atendido a decisões da Justiça Eleitoral, estimulada por denúncias nos estados.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou que iria ajuizar ação por ver indícios claros de “ofensa à liberdade de expressão, de reunião e de cátedra”. Segundo o TSE, a corregedoria eleitoral vai investigar se houve excessos.

“A polícia, como regra, só deve entrar em uma universidade se for para estudar”, disse o ministro do STF Luís Roberto Barroso. Reitores de universidades federais declararam repúdio. No Rio, milhares foram às ruas em protesto. (Cotidiano / Pág. BI)

 

 

Câmara deve ser obstáculo a propostas de Paulo Guedes

Em eventual governo, Jair Bolsonaro (PSL) terá dificuldades para implantar medidas capazes de melhorar as contas públicas.

A nova composição da Câmara é resistente a privatizações e à desvinculação do Orçamento de gastos com saúde e educação, bandeiras de Paulo Guedes, o guru econômico do presidendável. (Mercado / Pág. 3)

 

 

EUA prendem suspeito de enviar pacotes-bomba

O FBI (polícia federal dos EUA) deteve Cesar Sayoc Jr., 56, suspeito de enviar, a duas semanas das eleições legislativas que podem alterar o balanço de poder no país, pacotes-bomba a políticos democratas e a críticos do presidente Donald Trump. (Mundo / Pág. A26)

 

 

PF pede ao WhatsApp origem de mensagens

A Polícia Federal enviou ofício ao WhatsApp para saber de que números de telefone e de que dispositivos partiram os disparos de mensagens em massa nesta eleição.

A PF instaurou inquérito depois de reportagem da Folha revelar a atuação de empresários na compra de pacotes de mensagens para disseminar material contra o PT.

O objetivo seria favorecer Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pelo Planalto contra Fernando Haddad. A prática, ilegal, é investigada também no âmbito da Justiça Eleitoral.

Estudo do centro de pesquisa lTS apontou para ação automatizada (envio coordenado de informações) no WhatsApp de grupos ligados a Bolsonaro. (Eleições 2018 / Págs. A10 e A12)

 

 

Havan cresceu sob petismo e seu dono acumula processos

Célebre por ataques ao PT, Luciano Hang viu sua rede varejista, a Havan, crescer em governos petistas. Hoje, a empresa está entre as que pagaram por disparos contra o partido no WhatsApp. Problemas de Hang coma Justiça não são novidade. (Eleições 2018 / Pág. A14)