Aguiar cobra manutenção de atividades do ensino superior a distância

O contingenciamento de recursos federais na área da educação superior foi motivo de críticas do deputado Antônio Aguiar (PMDB) durante a sessão dessa quarta-feira, 5, em razão da suspensão de atividades de cursos de ensino a distância da Universidade Aberta do Brasil, gerenciados pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Segundo Aguiar, 2.658 alunos estão prejudicados em 12 cursos de licenciatura em cinco turmas de pós-graduação.

A UFSC coordena o programa Universidade Aberta para a região Sul, e desde 2014 registra atraso no repasse de recursos, conforme aponta a reitora Roselane Neckel em documento encaminhado ao Ministério da Educação no final de julho. Em Santa Catarina estão prejudicados alunos dos municípios de Araranguá, Blumenau, Braço do Norte, Campos Novos, Canelinha, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Criciúma, Florianópolis, Indaial, Itajaí, Itapema, Joinville, Lages, Laguna, Pouso Redondo, Praia Grande, São José, São Miguel do Oeste, Treze Tílias, Tubarão e Videira. Aguiar observa que “a tesourada” passa de R$ 3 milhões, desde o ano passado, até o início deste semestre, e questiona “onde está a Pátria Educadora?”

 

CANOINHAS

Para a gestora da Universidade Aberta em Canoinhas, Sônia Sachetti, dificilmente o polo será fechado. Ela explica que o risco é maior para polos que enfrentam dificuldades para se firmar, o que é bem diferente de Canoinhas, que tem o polo desde 2006 e duas turmas que se formam daqui a dois anos. O temor dela é receber uma determinação para não abrir turmas novas, o que ainda não aconteceu. Novos cursos, no entanto, estão suspensos. “Acredito que a economia brasileira vai melhorar, o ajuste do governo vai fazer efeito e não chegaremos a esse extremo”, frisou Sônia.

    Nesta semana, pelo menos quatro cidades catarinenses tiveram as aulas nos polos canceladas a mando do Governo Federal.

 

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