Ameaça de coronavírus deixa mais de 48 mil estudantes fora das escolas na região

Prefeitos publicam decretos que proíbem eventos; eles acreditam que contaminação é questão de tempo

 

 

 

Pelo menos 48,3 mil estudantes que frequentam escolas estaduais e municipais nas dez cidades que compõem a Associação dos Municípios do Planalto Norte (Amplamnorte) estão fora das salas de aula. Em reunião nesta segunda-feira, 16, os prefeitos da Amplanorte definiram pela suspensão das aulas como forma de prevenção contra o coronavírus. Nesta terça-feira, 17, a maioria dos prefeitos já publicou decreto com a suspensão das aulas a partir desta quarta-feira, 18, além de outras determinações.

 

 

 

Só em Canoinhas, 12.795 estudantes estão sem aula. Destes, 2.935 frequentam os Centros de Educação Infantil, que funcionarão até sexta-feira, 20. A partir de segunda-feira, 23, os pais que trabalham fora terão de encontrar alternativas.

 

 

 

 

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Presidente da Amplanorte e prefeito de Mafra, Wellington Bielecki (PSD) ressaltou a preocupação dos gestores agir da melhor forma possível diante da ameaça de propagação do novo coronavírus. “É preciso que desenvolvamos ações conjuntas no âmbito da precaução neste momento, mas também prevendo possíveis ações curativas, caso seja necessário futuramente”, ponderou.

 

 

 

 

OUTRAS DETERMINAÇÕES

As prefeituras da Amplanorte estão recomendando que eventos com mais de 100 pessoas, mesmo que em locais abertos, sejam adiados. Eventos com mais de 50 pessoas em lugares fechados estão recebendo a mesma recomendação. Em Major Vieira e Bela Vista do Toldo este número diminui para 40 e 20 respectivamente.

 

 

A medida contempla também os templos religiosos, bares e boates.

 

 

 

As reuniões que envolvam população de alto risco para doença severa pelo Covid-19, como idosos e pacientes com doenças crônicas, devem ser canceladas.

 

 

 

 

Estabelecimentos localizados em espaços fechados, com característica de grande circulação de pessoas (tais como bibliotecas entre outras) estão com suas atividades suspensas pelo prazo de 30 dias.

 

 

 

 

Os locais de grande circulação de pessoas, tais como terminais urbanos e comércio em geral devem reforçar medidas de higienização da superfície e disponibilizar álcool gel 70% para os usuários, em local sinalizado. Devem ser disponibilizadas informações visíveis sobre higienização de mãos, sabonete líquido e papel toalha descartável nos lavatórios de higienização de mãos.

 

 

 

 

As empresas de transporte coletivo devem reforçar as medidas de higienização no interior de seus veículos.

 

 

 

Os serviços de atendimento ao público geral, entre eles de alimentação, tais como restaurantes, lanchonetes e bares, deverão adotar medidas de prevenção para conter a disseminação do Covid-19.

 

 

 

O decreto traz, ainda, normas sobre o uso de bebedouros e a recomendação pelo não compartilhamento de cuias de chimarrão. Práticas esportivas somente individuais.

 

 

 

 

O decreto recomenda ao consumidores que denunciem eventuais preços abusivos por causa da pandemia, como é o caso do álcool gel. Descreve também comportamentos que os servidores públicos devem evitar nos prédios públicos.

 

 

 

 

“Foi uma decisão tomada com bastante responsabilidade, ouvimos todos os nossos técnicos, os profissionais da saúde e da educação. Não há porque se estabelecer um estado de pânico, mas estamos agindo para que a população tome consciência de que temos que prevenir. É preciso seguir as orientações do Ministério da Saúde, evitar sair para bares e festas, seguir as dicas de prevenção sugeridas nos meios de comunicação e disponibilizadas pelas equipes de saúde”, enfatizou Wellington.

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