Angela Merkel vence eleição, Comércio reabre na Rocinha e EUA veta norte-coreanos e venezuelanos nas manchetes desta segunda-feira

25 de setembro de 2017

 

 

 

Diário Catarinense

Moradores nas ruas e comércio aberto no terceiro dia de ocupação na Rocinha

Sem tiroteios desde a tarde de sábado, tropas militares fazem segurança em pontos estratégicos da comunidade com aparente tranquilidade

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O Globo

 

Manchete : União anuncia R$ 200 milhões para eventos na cidade

Calendário turístico de 2018 terá cerca de 100 atividades

Durante apresentação do programa que reuniu cinco ministros, governador e prefeito, a questão da segurança foi enfatizada

Em meio à crise de violência e à estagnação financeira, foi anunciado ontem um novo calendário de eventos no Rio nas áreas de cultura, esportes e negócios para ajudar a alavancar a economia carioca. Cinco ministros desembarcaram na cidade e prometeram o aporte de R$ 200 milhões no programa Rio de Janeiro a Janeiro, capitaneado pelos empresários Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio, Ricardo Amaral e Boni. São cerca de 100 eventos que vão de um réveillon de 12 dias a concerto de baterias de escolas de samba e orquestra na praia. O governador Luiz Fernando Pezão estava na solenidade e ouviu de Medina a cobrança por mais segurança. (Pág. 6)

 

Apenas 55% do esgoto produzido no país recebem tratamento

Brasil precisa investir R$ 150 bilhões para levar saneamento básico a toda a população

Levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA) mostra que 45% do esgoto gerado no país não recebem tratamento, sendo que 27% sequer são coletados. Isso significa que diariamente 5,5 mil toneladas de dejetos são jogadas in natura, principalmente nos rios. Para que toda a população tenha saneamento básico até 2035, país precisa investir R$ 150 bilhões. (Pág. 17)

 

Guerra do tráfico faz preços dispararem na Rocinha

Moradores da Rocinha, que há uma semana convivem com a guerra entre traficantes e com a ocupação militar, estão sofrendo também com a exploração econômica. A violência fez os preços dispararem no comércio e nos serviços. O custo do botijão de gás passou de R$ 70 para R$ 93. Um galão de água hoje sai por R$ 20. O ir e vir também ficou mais caro: mototaxistas chegaram a cobrar R$ 15 por uma corrida que antes da guerra custava R$ 3. (Pág. 9)

 

Merkel busca coalizão para novo governo

A chanceler federal alemã Angela Merkel foi eleita ontem para seu quarto mandato, com 33% dos votos. O fraco desempenho a obrigará a procurar nova aliança para governar. A extrema-direita, representada pelo partido Alternativa para a Alemanha (AfD), retorna ao Parlamento, onde não tinha representantes há quase 60 anos. (Pág. 23)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : Trocas partidárias batem recorde e geram atrito na base

1 em cada 4 deputados mudou de partido; fidelidade deve ficar fora de reforma

Um em cada quatro deputados da atual legislatura já trocou de partido. Desde janeiro de 2015, foram 124 dos 513, ou 24,17%. Deles, 31 mudaram mais de uma vez. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o partido de Michel Temer por filiar deputados cobiçados por sua sigla.Segundo dados da Câmara, foram quase 400 trocas desde 2007, quando o STF determinou que mandatos pertencem a partidos. Do total, 160 ocorreram desde 2015, um recorde. (Política A8)

 

PT e PMDB fazem pacto de não agressão em CPI da JBS

Dois aspectos chamaram a atenção nas primeiras reuniões da CPI mista criada para investigar a JBS: o cerco à antiga cúpula da Procuradoria- Geral da República (PGR) e o pacto de não agressão entre parlamentares de base e oposição. O objetivo é evitar, ao menos por enquanto, ações que possam constranger Michel Temer e o PT. Das 53 convocações ou convites aprovados na semana passada, mais de 80% se referem a pessoas ligadas à empresa ou à PGR, incluindo o ex-procurador-geral Rodrigo Janot. (Política A4)

 

 

Após citação na Lava Jato, Hypermarcas busca um sócio

Citada na delação de Lúcio Funaro por suposta propina de R$ 5 milhões a Eduardo Cunha para compra de medidas provisórias, a Hypermarcas voltou a procurar um sócio. Assessores da empresa têm conversado com grandes farmacêuticas brasileiras, mas as negociações enfrentam entraves. A situação legal da companhia é considerada delicada por eventuais compradores. No ano passado, Nelson Mello, ex-executivo de relações institucionais da empresa, disse que propinas pagas a políticos do PMDB teriam somado cerca de R$ 30 milhões. (Economia B1)

 

Rocinha: comércio volta, mas escolas fecham hoje (Metrópole A14)

 

Avanço da ultradireita ofusca vitória de Merkel

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, da União Democrata-Cristã, conquistou seu quarto mandato consecutivo. Mas a eleição foi marcada pela ascensão da Alternativa para a Alemanha (AfD), movimento nacionalista e islamofóbico que conquistou 13% dos votos, tornou- se a terceira força política do país e levou a extrema direita de volta ao Parlamento pela primeira vez desde 1945. O resultado provocou protestos. Em Berlim, entre gritos de “Fora, nazis!”, muitos manifestantes disseram estar inconformados, relata o enviado especial Andrei Netto. (Internacional A9)

 

Realidade paralela – Cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas no Brasil – as chamadas fake news –, principalmente as de conteúdo político (A3)

 

Rigidez e irracionalidade – É preciso rever regime que engessa o Orçamento da União (A3)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : Merkel vence, mas direita ultranacionalista avança

Um partido xenófobo obtêm vagas no Parlamento pela Ia vez desde 1945

A CDU (União Democrata-Cristã), partido de Angela Merkel, venceu a eleição na Alemanha com 33% dos votos. A chanceler manterá o cargo, mas, em seu quarto mandato, terá menos apoio num Parlamento mais fragmentado que o atual. O resultado traduz o encolhimento da sigla de Merkel, que obteve oito pontos a menos do que em 2013. A maior novidade do pleito foi a ascensão da AfD (Alternativa para a Alemanha). A sigla de direita ultranacionalista alcançou 13% dos votos e terá direito a cadeiras no Parlamento. É a primeira vez desde o fim da Segunda Guerra, em 1945, que um partido com discurso xenófobo ocupará assentos no Legislativo alemão. (Mundo A10)

 

Moradores veem Exército em favela com desconfiança

Em meio a uma guerra entre traficantes, a Rocinha vê com desconfiança a presença do Exército, no entorno da favela desde sexta, 22. Para muitos, a ação é paliativa e mira só a imagem da cidade: “Aí eles vão embora, e a gente fica como?”, diz uma moradora. (Cotidiano B1)

 

Promotores de SP rejeitam acordo com a Odebrecht

Promotores do Ministério Público de São Paulo decidiram não assinar acordo com a Odebrecht pelo qual receberiam provas de corrupção em obras do Metrô, da CPTM (trens), da Dersa e do DER (estradas). Eles dizem haver irregularidades no texto. Com isso, as investigações sobre autoridades das gestões Alckmin (PSDB), Serra (PSDB) e Kassab (PSD) devem atrasar ainda mais. Há risco de prescrição. (Poder A6)

 

Desigualdade só cai com reforma em tributos, diz estudo

Estudo da ONG britânica Oxfam mostra o desequilíbrio entre o pagamento de impostos por ricos e pobres no Brasil e afirma que só uma reforma tributária pode reduzir a desigualdade. O relatório aponta que, mantidas as tendências recentes, negros terão isonomia salarial em relação aos brancos em 2089. (Mercado A23)

 

Entrevista da 2a. – César Hidalgo : Brasil deve abrir economia para ganhar qualidade

O físico chileno César Hidalgo, que estuda a complexidade das economias, afirma que o Brasil terá de abrir seu mercado para aumentar a qualidade dos produtos feitos aqui. “Mas precisa ser devagar”, aconselha. Professor do MIT (EUA), Hidalgo ficou famoso com vídeos sobre os bastidores da vida acadêmica. (Pág. A16)

 

EUA vetam norte-coreanos e oficiais da Venezuela

O presidente Donald Trump decidiu inserir Venezuela e Coreia do Norte entre os países que têm cidadãos proibidos de entrar nos Estados Unidos. A lista inclui, entre outros, Irã e Síria. O governo considera a medida necessária na luta contra o terrorismo. (Mundo A14)

 

Vitória de Temer na Câmara terá fatura menor

Se não der zebra, será barrada, de novo, uma denúncia contra Michel Temer (PMDB). Ninguém na Câmara almeja derrubar o presidente. A fatura desta vez sairá mais barata para o governo. A nova acusação não passa de um catado de delações de todas as patentes e interpretações subjetivas. (Opinião A2)

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