28 de agosto de 2020
Folha de S.Paulo
Assassinato de negro cresce 11,5%; de não negro cai 12,9%
Os assassinatos no Brasil diminuem apenas para uma parte da população. A taxa de homicídios de negros no país saltou 11,5% de 2008 a 2018 (de 34 para 37,8 por 100 mil habitantes), enquanto a morte de não negros caiu 12,9% no mesmo período (de 15,9 para 13,9 por 100 mil), mostra o Atlas da Violência 2020, divulgado nesta quinta-feira (27).
O mesmo padrão é repetido entre as mulheres: o assassinato de negras cresceu, e o de brancas caiu.
O estudo foi elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. Os negros são representados pela soma de pretos e pardos e os não negros são os brancos, amarelos e indígenas, segundo a classificação do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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O Estado de S.Paulo
Assassinato de negros cresce 11,5% e cai 13% entre os demais
Dados do Atlas da Violência apontam que a taxa de assassinatos de negros no Brasil cresceu 11,5% ao longo da última década, chegando a 37,8 por 100 mil habitantes. As mortes dos demais, por outro lado, caíram 12,9%, para 13,9 por 100 mil. Os números do Atlas – estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública – têm como base o Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Especialistas dizem que as condições socioeconômicas da população negra e o racismo ajudam a explicar os números. Ligada a esses fatores está a cooptação dos mais vulneráveis por facções criminosas. Em 2008, 32,7 mil negros foram assassinados no Brasil. A classificação de negros considera pretos e pardos. O número cresceu até 2017 e apresentou queda em 2018, ano mais recente avaliado. Apesar dessa redução, três em cada quatro vítimas dos 57.956 assassinatos registrados em 2018 eram negras.
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O Globo
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