26 de abril de 2017
Diário Catarinense
Violência contra menores: uma em cada três denúncias envolve mães
Casos no Estado foram registrados em chamadas ao “Disque 100”
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O Globo
Manchete: Reforma trabalhista avança, e governo tenta ampliar apoio
Proposta é aprovada em comissão especial e deve ir hoje a plenário
Principais pontos, como fim da contribuição sindical obrigatória e jornada flexível, foram mantidos. Planalto intensifica negociação por mudanças nas leis do trabalho e na Previdência. PMDB deve fechar questão
O governo conseguiu aprovar ontem, por 27 votos a dez e com poucas mudanças, a reforma trabalhista na comissão especial. Os pontos principais, como o fim da contribuição sindical obrigatória, a flexibilização das jornadas, a possibilidade de demissão negociada e a determinação de que o negociado com os sindicatos prevaleça sobre a lei, foram mantidos. O governo buscou acelerar a votação e tentará obter o aval do plenário da Câmara ainda hoje. E, na semana que vem, deve ter início a apreciação da reforma da Previdência. O Planalto intensificou a negociação com partidos da base para diminuir as resistências às reformas. (Págs. 21 e 22)
Socorro aos estados é dificultado
A Câmara derrubou a exigência, feita aos estados que querem ajuda da União, do aumento da contribuição previdenciária dos servidores de 11% para 14%. A aprovação do destaque deve dificultar o socorro aos estados. (Pág. 13)
Crivella e Paes divergem sobre contas (Pág. 14)
Licitação no BB sob suspeita
O Banco do Brasil fará auditoria para investigar o suposto vazamento de uma licitação de R$ 500 milhões para escolha de agências de publicidade. (Pág. 24)
STF manda Bruno de volta à prisão (Pág. 30)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Reforma trabalhista avança e governo mira Previdência
Planalto precisa de maioria simples hoje no plenário da Câmara para aprovar mudanças na CLT
O governo conseguiu uma vitória ontem com o avanço da reforma trabalhista na Câmara. Após ceder em alguns pontos, o texto-base foi aprovado por 27 votos a 10 na Comissão Especial. O ponto básico do projeto – que privilegia acordos de patrões e empregados – foi mantido e houve inclusão de benefícios para gestantes e pessoas com deficiência. Hoje, em votação no plenário, o governo precisa de maioria simples – metade dos presentes mais um, com quórum mínimo de 257 – para aprovar mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Nova vitória, no entanto, não acabará com a tensão em torno de outra reforma, a da Previdência, tida como fundamental para reequilibras as contas. Segundo o Placar da Previdência do Estado, 213 deputados se diziam ontem contra as mudanças – 208 são suficientes para rejeitá-las. Grande mobilização do Planalto tenta reverter o quadro. Em almoço com ministros e 13 governadores, o presidente Michel Temer disse que o projeto original já foi “amenizado enormemente”. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)
Sete países pedem acesso às delações da Odebrecht
Sete países da América Latina já fizeram 19 pedidos de cooperação internacional à Procuradoria-Geral da República (PGR) depois das delações da Odebrecht. Eles solicitam compartilhamento de informações e provas para ajudar em investigações de corrupção e pagamento de propina. Somente do Peru foram nove solicitações, além de três da Argentina, duas do México, duas da República Dominicana e uma da Colômbia, uma do Equador e outra da Venezuela. Cada pedido se refere a um caso específico ou a complemento em relação a uma solicitação anterior. (POLÍTICA / PÁG. A5)
Bumlai e Genu são soltos
O STF revogou a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai e do ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, condenados na Lava Jato pelo juiz Sérgio Moro. (PÁG. A4)
Supremo manda goleiro Bruno de volta para a prisão
Por 3 votos a 1, a Primeira Turma do STF decidiu ontem mandar de volta para a prisão o goleiro Bruno Fernandes, condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho. Solto há dois meses, ele se apresentou à polícia ontem, mas não foi preso, o que deve ocorrer hoje. Bruno já estava atuando pelo Boa Esporte, time de Varginha, no sul de Minas. (METRÓPOLE / PÁG. A15)
Superávit de março é o maior em 12 anos (Economia / Pág. B6)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Reforma trabalhista avança e será votada hoje
Projeto prevê jornadas mais flexíveis e pode passar por novas alterações
Uma comissão na Câmara dos Deputados aprovou nesta terça (25), por 27 votos a 10, o relatório do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) sobre a reforma trabalhista. A proposta, uma das prioridades do governo Michel Temer (PMDB), deve ser votada no plenário nesta quarta (26). Ela altera vários pontos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e consagra o princípio de que acordos negociados por patrões e empregados devem prevalecer sobre a lei.
Entre as mudanças previstas na reforma também estão jornadas de trabalho mais flexíveis e o fim da contribuição sindical obrigatória. O texto do governo recebeu ajustes e, segundo o relator, novas alterações podem ser feitas antes da votação. Se aprovado, o projeto segue para o Senado.
A votação ê vista como uma espécie de prévia para a reforma da Previdência, que precisa do apoio de pelo menos 60% dos congressistas. Na trabalhista, basta o aval de mais da metade dos deputados presentes. Após a direção do PSB definir que filiados deveriam votar contra as reformas, a bancada do partido não seguiu a orientação e rachou durante a análise. (Mercado A15)
Governo sofre derrota em votação na Câmara sobre socorro aos Estados. (Poder Al8)
Intervenção do governo suspende a licitação do BB
O Banco do Brasil decidiu não homologar o resultado da licitação de publicidade até que auditoria interna apure indícios de direcionamento. O nome da primeira colocada, Multi Solution, foi antecipado à Folha.
O vazamento da licitação irritou o Planalto, que pediu solução rápida. Ficou acertado que o banco suspenderia o resultado até que o caso fosse elucidado. (Poder A4)
OAS pode delatar fundos de pensão e atingir Judiciário
A empreiteira OAS promete entregar à Operação Lava Jato casos de pagamentos de propina para dirigentes de fundos de pensão e membros do Judiciário. O fundo de pensão dos funcionários da Caixa ê um dos alvos da proposta de delação, ainda em negociação com a Procuradoria. (Poder A6)
Mônica Bergamo
Mulher de Santana diz que Andrade bancou trabalhos feitos na Venezuela
A Andrade Gutierrez deu dinheiro para o marqueteiro João Santana participar de campanhas na Venezuela, ainda na época de Hugo Chá-vez. A revelação está na delação premiada da mulher dele, Mônica Moura. A empreiteira não se manifestou.
Declarações de Santana sobre Dilma Rousseff ao Tribunal Superior Eleitoral foram recheadas de elogios. (Ilustrada C2)
Fapesp condiciona verba de projetos a medida antiplágio
A Fapesp passará a vetar projetos de melhoria na estrutura de instituições que não adotarem ações contra plágio e desvios de conduta, informa Gabriel Alves. Em 2016, a fundação de fomento à pesquisa, ligada ao governo de SP, repassou R$ 56 milhões para esse fim. (Ciência B5)
Solto há 2 meses, goleiro Bruno deve voltar para prisão, determina STF (Esporte B6)
índios protestam no Congresso para pedir a retomada das demarcações de terra e a demissão do ministro da Justiça, Osmar Serraglio; com arcos e flechas, eles confrontaram a polícia, que lançou bombas de gás (Poder A7)