Avanço do coronavírus derruba bolsas no mundo todo, recuo de Bolsonaro e Viradouro campeã em destaque nesta quinta

27 de fevereiro de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Bolsa reage ao coronavírus e cai 7%, na pior queda em pontos da história

A Bolsa brasileira teve um dia de forte queda após o feriado de Carnaval. Terminou a quarta-feira de Cinzas (26) com queda de 7%, a 105.718 pontos, menor patamar desde outubro.

Em pontos, a desvalorização de 7.963 pontos foi a pior da história, superando o chamado Joesley Day, em 18 maio de 2017. Na ocasião, a Bolsa caiu 8,8% e perdeu 5.943 pontos após divulgação de uma gravação comprometedora entre o então presidente Michel Temer (MDB) e o empresário Joesley Batista.

A desvalorização histórica reflete as fortes quedas dos mercados globais nos últimos dias, devido ao aumento de casos do coronavírus fora da China, especialmente na região mais industrializada da Itália.

 

 

 

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O Estado de S.Paulo

Bolsa cai 7% após chegada do coronavírus ao Brasil

Com a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil – um empresário de 61 anos de São Paulo – subiu o alerta quanto ao risco de uma epidemia no País e governos estaduais começaram a colocar em prática os planos de vigilância e controle. Autoridades de saúde e especialistas acreditam que, mesmo que não haja epidemia, o medo da população pode sobrecarregar a estrutura sanitária. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cobrou que a OMS declare pandemia, ou seja, admita que o vírus infecta pessoas em várias regiões. É a primeira vez que o vírus é identificado na América Latina. A taxa de mortalidade do vírus, em média, é de 2% a 3% e as vítimas são principalmente idosos. Especialistas acreditam que a transmissão do vírus será mais difícil pelo fato de ser verão no Brasil. Prevendo impacto negativo na economia, o mercado reagiu mal. O Ibovespa, principal indicador da Bolsa, teve ontem recuo de 7% – a maior queda desde maio de 2017, quando gravação do empresário Joesley Batista em conversa com o ex-presidente Michel Temer fez o índice cair 8,8%. No câmbio, a atuação do Banco Central ajudou a segurar o dólar, mas não impediu a renovação de recorde nominal de fechamento – a R$ 4,4413, alta de 1,11%. Entre as empresas, o mergulho maior foi das companhias aéreas Gol (-14,31%) e Azul (-13,30%), pela perspectiva de redução de viagens.

 

 

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O Globo

Economistas veem impacto no PIB de até 0,3 ponto percentual Chegada de coronavírus ao país faz Bolsa despencar 7%

O Ibovespa recuou 7% após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país e a expansão da doença fora da China. Foi a maior queda desde maio de 2017, quando a Bolsa perdeu 8,8%. O dólar fechou em novo recorde, R$ 4,44. As Bolsas já registravam fortes quedas no mundo desde segunda-feira, com os mercados fechados no Brasil por causa do carnaval. As ações mais afetadas foram as de companhias aéreas e de exportadoras de commodities. Com a redução do comércio global, empresas de vários setores revisam projeções de receita e há problemas na importação de insumos da China para a indústria. Economistas avaliam que o impacto da epidemia pode reduzir em até 0,3 ponto percentual o crescimento do PIB brasileiro neste ano, estimado em 2,2%.

 

 

 

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