A briga que se desenrolou em torno do trajeto da sonhada Ferrovia do Frango é fichinha perto do abismo burocrático que separa as primeiras tratativas da inauguração da estrada de ferro.
Quando anunciada com estardalhaço a obra, a grande dúvida era se o trajeto seria pelo Vale do Itajaí, em direção aos portos de Itajaí e Navegantes; ou aqui pela nossa região, utilizando a antiga estrada de ferro que passa por Mafra, Canoinhas e Porto União com destino aos portos de São Francisco e Itapoá. Agora a questão é bem mais complexa. O diretor de planejamento da Valec, responsável pela obra, Sérgio de Assis Lobo, disse que o início das obras da ferrovia vai levar, no mínimo, dois anos. Um ano para definição do traçado e mais um ano para elaboração do projeto executivo.
O estudo foi uma exigência do Tribunal de Contas da União, diante do cabo de guerra estabelecido entre políticos do Planalto Norte e do Alto Vale do Itajaí. A Valec já autorizou o estudo, mas o processo licitatório deve levar mais uns 60 dias.
Há ainda outro porém: o governo precisa atrair empresas privadas para o projeto já que pretende empreender a obra por meio de Parceria Público-Privada.
Façam suas apostas
Mauro Mariani está decidido a pleitear uma pré-convenção do PMDB a fim de propor sua candidatura ao Governo. Quer que isso ocorra até final de março, já que vê como impossível estabelecer uma candidatura depois disso, considerando que Raimundo Colombo já desfila como pré-candidato.
Na opinião de peemedebistas de berço, Mariani está valorizando o passe para 2018. Desse auê todo, deve tirar a candidatura a vice-governador de Pinho Moreira, com vistas a fortalecer seu nome na próxima eleição. A estratégia, se for essa, seria, de fato, a mais acertada.
Agilidade

Para o vereador Wilmar Sudoski (PSD), os atendimentos e análises investigativas e criminais realizados pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) de Canoinhas ganham eficiência e agilidade com a chegada de uma nova viatura. A camionete GM S10 4×4 já está à disposição do órgão, porém, só será colocada em serviço após autorização da direção geral do instituto.
Segundo ele, o secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, deve promover a entrega oficial do veículo, juntamente com outras viaturas que serão disponibilizadas às Polícias Militar e Civil da região. “Ainda não se tem uma data prevista, apenas que será uma entrega coletiva dos veículos”, salientou o vereador, durante manifestação na sessão ordinária de terça-feira, 18.
Na ocasião, Sudoski credenciou a conquista ao chefe do IGP de Canoinhas, perito criminal Marco Antonio Bubniak e também ao empresário Rafael Mirando da Silva. “Se empenharam junto ao governo do Estado para que o órgão fosse contemplado”, afirmou. Também enalteceu a atuação do deputado estadual Darci de Matos (PSD). “Intercedeu para que a cessão deste veículo fosse feita pela secretaria de Estado da Segurança Pública”, completou.
Mais viaturas
Informações extraoficiais dão conta de que a Secretaria de Estado da Segurança Pública estará em Canoinhas, nos próximos dias, realizando a entrega de viaturas às Polícias Militar e Civil. Mesmo assim, esta semana o vereador Renato Pike (PR) apresentou requerimento cobrando explicações sobre o porquê da demora e data para o recebimento dos veículos. O documento será encaminhado ao secretário César Augusto Grubba.
Durante manifestação na sessão ordinária de terça-feira, 18, o vereador lembrou que 600 novas viaturas foram adquiridas pelo Governo do Estado no decorrer de 2013, sendo que parte delas já foram destinadas aos municípios. “Algumas cidades já receberam e porque nós não?”, indagou.
Segundo ele, só para a Delegacia Regional existia a promessa de sete novos veículos. Quatro viaturas deveriam ficar em Canoinhas e as demais seriam direcionadas para os municípios da região. “Até parece que essas viaturas vieram até aqui, passaram o trevo e foram embora como já ocorreu em outras oportunidades”, alfinetou.
Pike ainda enfatizou o trabalho de excelência que a Polícia Civil vem desenvolvendo, destacando a importância do aparelhamento para que o combate à criminalidade aconteça de forma mais efetiva. “É fundamental darmos suporte e equiparmos as nossas polícias. Só com ferramentas de trabalho pode ser garantida a segurança dos cidadãos de bem e enfrentado o crime organizado”, comentou.