Sábado, 2 de maio de 2020
O Globo
Manchete: Brasil se torna um dos epicentros da pandemia
Desde terça-feira país registra mais de 400 mortes diárias e, segundo especialistas, deve dividir as atenções com os EUA nas próximas semanas
Dados da Universidade Johns Hopkins mostram que apenas os Estados Unidos têm tido mais registros de novos casos do que o Brasil, mas enquanto contágio diário americano vem apresentando altos e baixos, curva brasileira sobe de forma contínua. De acordo com o balanço divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, o aumento no número de novos casos e óbitos foi de 7% em um dia, o que pode levar país a superar a casa dos 100 mil casos da doença amanhã. Queda no distanciamento social é apontada como principal causa para aceleração no contágio. PÁGINA 6
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bolsonaro ameaça demitir ministro que não aceitar ceder cargos para centrão
Demonizado pelo presidente na campanha, grupo ganha convite para ocupar postos de segundo e terceiro escalões no governo
Líderes de partidos do chamado centrão afirmam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enquadrou nos últimos dias ministros que resistiam em ceder cargos de suas pastas ao grupo, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo.
Segundo relato desses parlamentares, a atitude de Bolsonaro se deu em dois atos: primeiro, forçou a demissão de Sergio Moro (Justiça), que no começo da gestão chegou a ser considerado “indemissível”, justamente em um contexto de que tem a palavra final sobre cargos-chave. Antes da exoneração, ele havia deixado claro em reunião com todos os ministros que a prerrogativa de fazer nomeações no governo era dele.
Depois, reafirmou a quem ficou, em encontros coletivos e a sós, que ele irá distribuir postos de segundo e terceiro escalão ao centrão e que não aceitará recusas. A conduta do presidente foi confirmada por integrantes do governo à Folha. PODER A4
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O Estado de S. Paulo
Manchete: ‘Impeachment é última opção’, afirma Barroso, do Supremo
Ministro diz que ‘é preciso que fatos sejam graves, demonstrados’ e que tribunal não é ator político
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o impeachment de um presidente da República deve ser a “última opção” para “administrar a decepção nas democracias”. Sem falar diretamente sobre os fatos que envolvem Jair Bolsonaro, Barroso observou em entrevista ao Estado que é “preciso que os fatos sejam graves, demonstrados”. Há várias frentes que podem levar à cassação de Bolsonaro, inclusive no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será presidido por Barroso a partir do próximo dia 25. A mais forte, porém, tramita no Supremo em inquérito aberto a partir da acusação do ex-ministro Sérgio Moro de que Bolsonaro tenta interferir politicamente na PF para ter acesso a informações sigilosas. Sobre Moro, Barroso disse que “o ex-ministro simbolizou para muita gente essa superação da velha ordem”. Depois de o STF impor uma série de derrotas ao Planalto nas últimas semanas, Barroso disse que seria “equívoco” ver o tribunal como ator político. POLÍTICA / PÁGINA A4
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