Câmara cobra solução de problemas no aquecimento de conjunto habitacional

Empresa responsável disse que sistema à luz solar foi desativado por conta do frio, mas não convence                                                                                                               

Nesta terça-feira, 23, o conjunto habitacional Nossa Senhora Aparecida foi novamente tema debatido entre os vereadores de Canoinhas, por causa de um problema que tem preocupado os moradores. Levantado por Paulinho Basílio (PMDB), o assunto foi a retirada do sistema de aquecimento solar por conta da empresa Implantec, o que causou rumores e dúvidas entre os moradores. Por isso, foi elaborado o requerimento que quer esclarecer os motivos pelos quais se optou pelo procedimento, sem antes informar as famílias. De acordo com Basílio, a informação é a de que com a chegada do inverno e das geadas, as placas podem ser danificadas. “Mas se há risco, eles precisam explicar, porque o que não pode ocorrer é que as pessoas fiquem sem o aquecimento à luz solar”, destacou.

 

Camila Lima (PMDB), que acompanhou Basílio até a Secretaria de Habitação para falar sobre o tema, disse que é preciso questionar a qualidade dos produtos oferecidos, uma vez que nunca se deparou com este tipo de problema. “A gente quer que nossos munícipes morem em residências boas e que não precisem sofrer com isso”, frisou. Atuando na pasta da Habitação com o secretário e também vereador Célio Galeski (PR), Telma Bley (PMDB) relatou ter recebido as solicitações dos moradores, e que, ao conversar com o engenheiro, concluiu que se o equipamento for de boa qualidade, ele não precisa ser desligado. “A explicação que veio é a de que no litoral não precisa fazer esse tipo de procedimento porque não há geada, mas não convenceu. Queremos uma explicação técnica e perícia nesses equipamentos para podermos notificar a empresa até mesmo com relação à qualidade”, atentou Telma.

 

Já Paulo Glinski (PSD), que parabenizou o texto, trouxe outros pontos ligados a esse assunto, que resultaram em outro requerimento. O novo documento vem no sentido de questionar e verificar se o equipamento instalado é o mesmo previsto no projeto inicial, pois “se ofertou o errado, temos que ir em cima de quem fiscalizou na época e tomar uma providência mais séria.” Coronel Mário Erzinger (PR) falou da importância da fiscalização, destacou outros problemas registrados no residencial e disse que, caso se faça necessário, deve-se comunicar o Ministério Público com mais frequência, “porque infelizmente a qualidade das obras oferecidas é péssima.”

 

Wilmar Sudoski (PSD), presidente da Casa, lembrou que nos últimos dois anos o residencial Nossa Senhora Aparecida tem sido destacado nas sessões devido a problemas. “As coisas quando não começam da melhor forma possível, registram problemas na continuidade”, disse. Levantando novamente a questão da fiscalização, Telma frisou que não deve haver coleguismo quando da inspeção de obras. “Não dá certo amigo fiscalizar amigo”, realçou. Já Norma Pereira (PSDB) lembrou que se os problemas não forem resolvidos agora, os cidadãos é que pagarão no futuro com seus impostos.

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