Santa Catarina registra o terceiro melhor saldo de empregos do Brasil no ano passado
Canoinhas teve saldo positivo de empregos em 2019. A variação de 1,49% representa saldo de 158 empregos. Foram 4.856 admissões ante 4.698 demissões no ano passado. A variação é menor que a de 2018, quando o Município fechou o ano com o saldo positivo de 1,66%, totalizando 175 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira, 24, com os números de dezembro de 2019 e o consolidado do ano inteiro.
Em 2017, quando Beto Passos (PSD) assumiu o Município, Canoinhas teve o melhor saldo de seu mandato. A variação foi de 1,80%, um salto considerável se considerarmos que em 2016 o saldo foi negativo de 1,03%.
ADMITIDOS E DEMITIDOS NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS EM CANOINHAS
ANO | TOTAL ADMIS. | TOTAL DESLIG. | SALDO | VARIAÇ. EMPR.% |
2019 | 4.856 | 4.698 | 158 | 1,49 |
2018 | 4.668 | 4.493 | 175 | 1,66 |
2017 | 4.036 | 3.859 | 177 | 1,80 |
2016 | 4.015 | 4.124 | -109 | -1,03 |
ESTADO
Conforme o relatório, no ano passado Santa Catarina criou 1.067.335 novos postos de trabalho e fechou 995.929, o que gera o saldo positivo de 71.406 empregos.
O resultado mostra uma tendência de melhora na economia. Depois de saldos negativos em 2015 e 2016, com mais vagas fechadas do que abertas, Santa Catarina iniciou a recuperação em 2017 com um saldo positivo de 29 mil vagas (o melhor resultado do Brasil naquele ano). Em 2018 o saldo aumentou para 41,7 mil e agora cresceu para 71,4 mil.
BRASIL
O Brasil registrou a criação de 644 mil vagas de emprego formal no ano passado, 21,63% a mais que o registrado em 2018. De acordo com o Ministério da Economia, é o maior saldo de emprego com carteira assinada em números absolutos desde 2013.
Dados do Caged mostram que o estoque de empregos formais chegou a 39 milhões de vínculos. Em 2018, esse número tinha ficado em 38,4 milhões.
Todos os oitos setores da economia registraram saldo positivo no último ano. O destaque ficou com o setor de serviços, responsável pela geração de 382,5 mil postos. No comércio, foram 145,4 mil novas vagas e na construção civil, 71,1 mil. O menor desempenho foi o da administração pública, com 822 novas vagas.
No recorte geográfico, as cinco regiões fecharam o ano com saldo positivo. O melhor resultado absoluto foi o da Região Sudeste, com a criação de 318,2 mil vagas. Na Região Sul, houve abertura de 143,2 mil postos; no Nordeste, 76,5 mil; no Centro-Oeste, 73,4 mil; e no Norte, 32,5 mil. Considerando a variação relativa do estoque de empregos, as regiões com melhores desempenhos foram Centro-Oeste, que cresceu 2,30%; Sul (2,01%); Norte (1,82%); Sudeste (1,59%) e Nordeste (1,21%).
Em 2019, o saldo foi positivo para todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo, com a geração de 184,1 mil novos postos, Minas Gerais, com 97,7 mil, e Santa Catarina, com 71,4 mil.
De acordo com o Caged, também houve aumento real nos salários. No ano, o salário médio de admissão foi de R$ 1.626,06 e o salário médio de desligamento, de R$ 1.791,97. Em termos reais (considerado o deflacionamento pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC), registrou-se crescimento de 0,63% para o salário médio de admissão e de 0,7% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado.