Adair Dittrich – Reflexões

Adair Dittrich - Reflexões, Arquivo

Na Itália dos meus sonhos

Foto: San Remo/www.esl-languages.com A emoção de estar seguindo em direção à Itália, à terra de meus avós, foi tomando conta de mim já desde o embarque no trem de alta velocidade que, partindo de Nice, na Riviera Francesa, nos deixaria em Roma. As estações e as cidades da Riviera Italiana se sucedendo. Entre tantas, San […]

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Dissecando a Riviera Francesa (II)

Foto: Cassino de Monte Carlo/sitedecassino.com  Desde Lisboa e a seguir, de cada cidade por onde eu passava ia enviando um cartão postal para minha mãe, para minha família e para alguns amigos. Seria a minha maneira de registrar a viagem para os outros, ao mesmo tempo em que dava notícias, embora estas notícias levassem intermináveis

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Dissecando a Riviera Francesa

Ah! A Riviera Francesa! A Côte d’Azur! O ponto de encontro das celebridades do mundo, das celebridades da vida. O místico espaço estendido entre a montanha e o mar. Entre os Alpes Maritimes e o Mediterrâneo. O consagrado território onde Paganini fez vibrar as cordas de seu violino para o deleite dos nobres de uma

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Dos pastéis da Dona Nena

Mal os trens aportavam na velha estação de minha vila era uma correria só daquele povo todo para não perder a chance de saborear um pastel quentinho produzido pelas mãos de fada de Dona Nena, minha mãe.             Qual seria o segredo daquela carne que recheava iguaria tão deliciosa? Seria o tempero? E minha mãe

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O horror no entardecer de um domingo

Como um prenúncio de tempestade a tarde amornara. Calor parado no espaço azul. Noite chegando sem teatral crepúsculo. E todos ali. Naquele entardecer que se ia. No dia de trabalho que findava. Ruído de cartões sendo batidos no relógio-ponto. Portões batendo a saudade. Pessoal saindo de um turno. Outro entrando. E a morte entrando. E

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Uma flauta ecoando na floresta

Era pela floresta, pelo desconhecido que ele queria andar. Era ao encontro do pequeno, do rude, do simples que ele queria ir. Um sonho de jovem. De jovem esperançoso. E a floresta era imensa. O desconhecido era imenso. E o seu sonho era ajudar aquela gente pequena e rude e simples das pequenas e rudes

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Num crepúsculo de um dia qualquer

Foto: Tela O Semeador, de Van Gogh/Divulgação As sombras da noite ainda não chegaram. Mas ainda haveria raios de sol, se sol houvesse nesse dia. Ouvindo as músicas que entram na alma. As clássicas de outros tempos que extasiaram multidões embevecidas. Sinfonias e Concertos dos mestres da música. Porque elas me aquecem, me envolvem, me

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