Adair Dittrich – Reflexões

Adair Dittrich - Reflexões, Arquivo

Dia de Lucas, o Médico

Foto: Bezerra de Menezes que, segundo alguns, seria uma reencarnação de Lucas/Intelitera.blogspot.com Desde o tempo em que era apenas um menino já sentia em seu âmago uma angústia muito grande ao ver alguém sofrendo as dores do corpo, as dores da alma. Nascido grego, nascido escravo, nascido de pais escravos de nobre família romana, com eles […]

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O Herói nosso de cada dia

Nas épocas que ficaram perdidas na memória do tempo os Mestres passeavam nos campos ensinando segredos e encantos … Sem eles, o conhecimento e as lições apagar-se-iam. Com eles, somos sabedores do que existe no mundo e fora dele. O Herói nosso de cada dia é rodeado sempre de gente de todas as idades. O

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Poema para uma Criança

Outubro lembra um mundo de fantasia. Outubro é a minha fantasia. Em outubro eu me visto com as cores da Primavera e me cubro com o manto da saudade. Tanto em outubro a relembrar. A descoberta da vida em um novo poema … E tanto a comemorar. Criança, Professor, Médico e o Outubro que se

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A mestra inesquecível

Imagens da vida reiteradamente retornam a nossa mente. Não saberia dizer quais as mais intensas e nem quais as que com maior frequência deslizam dentro destas intrincadas paisagens que, amiúde, vislumbramos. Seriam as da infância? Ou de uma mescla por onde passeamos naquelas horas crepusculares entre o fechar dos olhos e o adormecer? Hoje eu

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Frustrações de um amigo

Largaram-me pelas livrarias. Amontoaram-me em prateleiras e estantes mil. Deixaram que a poeira do mundo se acumulasse em meu dorso. De brancas folhas, de lisas folhas, amareleci no correr dos tempos sem que mãos amigas, carinhosamente, tentassem me afagar, sem que ávidos olhos me captassem e sem que sedentos cérebros me absorvessem. Quantas e quantas

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Como se fazia um Jornal (II)

Sempre que alguém ou alguma coisa, pela vez primeira, se instala em novo local, necessário se faz que diga a seu entorno onde está e a que veio. Diferente não foi comigo quando aqui cheguei, muitos anos depois de formada, muitos anos depois de minhas andanças em residência médica, muitos anos depois em tentativas de

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Fandango de São Gonçalo

Foto: Fandango de São Gonçalo realizado em Canoinhas/Arquivo         No Primeiro Festival de Folclore Escolar realizado no mês de junho de mil e novecentos e setenta e cinco em Canoinhas a Escola de minha vila apresentou o Fandango de São Gonçalo. Não uma dança folclórica qualquer. Não um bailado suntuoso. Uma dança simples,

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Filomena e seu sonho II (final)

Filomena andava possuída de imensa tristeza que a consumia lá no fundo mais fundo de seu vulnerável ser. Continuava com as lides do campo, semeando, plantando, colhendo, cuidando do gado, entregando o leite, batendo manteiga, lecionando na escolinha, enfim, fazendo o que sempre fizera. E vendo que a sua vida e a vida dos demais

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Filomena e seu sonho (I)

Pelas estradas poeirentas e barrentas a jovem Filomena e seus pais viajaram dias e dias seguidos, na cabine do velho caminhão que, na carroceria, levava os seus poucos pertences. Vinham desiludidos das intempéries que os fustigara para fora de suas terras lá do alto noroeste dos rincões de um estado rico e pujante. Intempéries desencadeadas

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As festas de São Bernardo em minha vila

Foto: Estação ferroviária de Marcílio Dias, quando em atividade/Arquivo Minha vila é um pedaço minúsculo, um pequeno torrão incrustado às margens de um rio, o rio que chamado foi de Canoas Mirim, Canoas Pequeno e depois Canoinhas. No início a minha vila era uma colônia igual a tantas outras colônias que vicejaram por tantos rincões

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