CCJ admite PL que eleva para 30% percentual do IPVA para rodovias

Pela legislação em vigor, 50% do IPVA é remetido aos municípios de origem

 

 

Reunida na manhã desta terça-feira, 15, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia catarinense admitiu, por unanimidade, proposta do deputado Fabiano da Luz (PT), que visa elevar para 30%¨o percentual da arrecadação no Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotores (IPVA) destinado à manutenção das rodovias estaduais.

 

 

 

Pela legislação em vigor, 50% do IPVA é remetido aos municípios de origem, cabendo os outros 50% ao Estado, a quem atualmente compete aplicar 10% do montante na conservação da malha viária.

 

 

 

De acordo com Fabiano da Luz, caso a proposta, que tramita na Assembleia Legislativa sob a forma do Projeto de Lei 82/2019, seja aprovada, os recursos destinados para a manutenção dos cerca de 5 mil quilômetros de estradas estaduais saltaria de R$ 90 milhões para R$ 270 milhões. “É uma autonomia maior para o governo utilizar parte do valor do IPVA, para ajudar a ajudar as rodovias que hoje são o nosso maior gargalo, a maior necessidade e onde estão os nossos maiores problemas.”

 

 

 

 

A admissão do projeto teve por base o parecer favorável apresentado pelo deputado Milton Hobus (PSD). Com a decisão, o texto segue tramitando nas comissões de Finanças e Tributação; e de Transportes e Desenvolvimento Urbano.

 

 

 

CONTÊINERES
Também por unanimidade e sob a relatoria de Hobus, foi acatado o PL 34/2019, do deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB), que regulamenta a utilização de contêineres que contenham na estrutura materiais que ofereçam risco de propagação de chamas e sejam utilizados para fins sociais, como a construção de moradias ou comércios.

 

 

O texto aponta especificamente a espuma rígida de poliuretano ou poliisocianurato, utilizados como isolantes térmicos, casos em que as estruturas devem obrigatoriamente receber componentes inibidores de fogo.

 

 

 

 

Na ocasião, Hobus qualificou a iniciativa como legal e de acordo com os parâmetros estabelecidos pelos órgãos de fiscalização e segurança. “Além não obstruir a competência normativa, a proposição traz consigo traz consigo expressamente o zelo à regulamentação dos bombeiros, assim como os órgãos a que sua atenção compete indispensável”, disse.

 

 

 

Antes de ir a plenário a proposta ainda será analisada pelas comissões de Economia, Ciência, Tecnologia, Minas e Energia; e de Proteção Civil.

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