Com novo governo, comando de estatais com sede em Canoinhas é incerto

Gerências regionais do IMA, Cidasc, Casa, Defesa Civil e Epagri seguem sob o comando de indicados pelo MDB

 

 

INCERTEZA

Ainda é incerto quem vai assumir as gerências regionais do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e  Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em Canoinhas. Até o final do ano passado não se sabia nem se as regionais seriam mantidas. Agora, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) sinaliza com a intenção de mantê-las.

 

Em Canoinhas, os três órgãos são comandados por indicados do deputado estadual Antonio Aguiar (à época MDB, hoje no PSD). Aguiar, aparentemente, não tem nenhuma relação com Moisés, o que complica a situação dos seus indicados.

 

A Casan e a Defesa Civil também estão sob comando de indicados do antigo governo.

 

Há, ainda, a situação das Gerências de Saúde e Educação, desmontadas pelo ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB). A Saúde tem um funcionário que abre e fecha o escritório de Canoinhas diariamente, só pra cumprir tabela. Já a Educação tem uma estrutura chamada “unidade de ensino” que se reporta à Mafra. Haverá retorno total das atividades dessas duas gerências? Ninguém sabe.

 

 

 

 

BETO FARIA

O ex-prefeito de Canoinhas, Beto Faria (MDB), disse à coluna que segue na presidência estadual da Cidasc, mas sem garantia de seguir no cargo durante o governo Moisés. “Na semana passada ocorreu a Assembleia Geral de acionistas para empossar no Conselho de Administração o secretário Ricardo Gouvêa, o adjunto Ricardo Miotto e o conselheiro Gerson Catalan. Posteriormente elegemos o secretário Ricardo como presidente do Conselho de Administração da companhia. O secretário já havia me solicitado que permanecesse na presidência da diretoria executiva para dar prosseguimento nas ações da empresa por enquanto. Ainda estamos avaliando o futuro”, escreveu.

 

 

1,7 bilhão

foram sonegados em três anos em impostos em Santa Catarina. O dado foi apurado pelo Ministério Público de SC

 

 

CONCURSO PARALISADO

O Ministério Público de SC recomendou e a Justiça acatou a paralisação do concurso público da Polícia Militar para contratação de 70 policiais. É a segunda vez que o concurso feito em julho de 2017 é paralisado. Logo após a aplicação do concurso teve denúncia de vazamento do tema da redação. Agora o MPSC questiona a sequência lógica de respostas no gabarito, além da presença da mãe de um dos candidatos na comissão do concurso dentro da PM.

 

 

“Coitado! Moisés nunca sonhou em ser governador”

do deputado federal Mauro Mariani (MDB) sobre Carlos Moisés da Silva (PSL), em entrevista ao Diário Catarinense

 

 

ROMBO

O déficit da Previdência pública em Santa Catarina será superior a R$ 4 bilhões no próximo ano. É o que revela a Secretaria da Fazenda no balanço final de 2018.

 

A previdência dos servidores registrou em 2018 receitas de R$ 2,6 bilhões. As despesas totalizaram R$ 6,4 bilhões. Déficit de R$ 3,7 bilhões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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