Com Severgnini impossibilitado de concorrer a reeleição, MDB busca nome para a disputa em Major Vieira

Prefeito gostaria de indicar o filho, mas legislação o impede

 

 

DISPUTA

A disputa eleitoral na região tende a ser mais embaralhada em Major Vieira, único da comarca onde o atual prefeito não pode concorrer a reeleição. Orildo Severgnini (MDB) vive uma situação peculiar. Ele vai completar pouco mais de seis anos no poder. Isso porque, ele perdeu a eleição de 2012 para Israel Kiem (PSD), que teve mandato cassado em 2014 pela Justiça Eleitoral. Como segundo colocado nas urnas, Severgnini assumiu o cargo.

 

 

 

Embora não tenha sido eleito nas urnas, Severgnini não pode concorrer a reeleição porque a Justiça Eleitoral entende que ele está terminando dois mandatos consecutivos. O prefeito tentou lançar seu filho ao cargo, o que também é vedado pela lei eleitoral. Parentes consanguíneos até terceiro grau são impedidos de concorrer ao mesmo cargo.

 

 

 

 

Dessa forma, o partido estuda três nomes. O de Francisco Juraczeky, vice-prefeito da cidade; Helio Schroeder, duas vezes secretário de Agricultura; e o do vereador Osni Novack. Quem se destacar nas pesquisas internas deve ser lançado candidato a prefeito. O partido estuda, a princípio, coligação com o DEM e com o Podemos.

 

 

 

 

Do outro lado já é dada como certa a candidatura de Aline Ruthes (PSDB), empresária novata na política. Ela é filha do maior produtor de soja do Município, Sebastião Ruthes.

 

 

 

 

Juraci Alievi (PP), que já cumpriu cinco mandatos como vereador, e o vereador de primeira viagem Marcio Veiga (PP), disputam a vaga dos progressistas na disputa. Aline e o PP já conversaram, mas ambos não abrem mão da cabeça de chapa.

 

 

 

 

 

 

“Se eu ver que há uma necessidade na região, e que eu realmente tenha condições de não dar um passo errado, eu vou”

do prefeito de Major Vieira, Orildo Severgnini (MDB) sobre a possibilidade de disputar uma vaga na Assembleia em 2022

 

 

 

 

 

OFICIAL

A despeito das ameaças do PDT, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) oficializou por meio de ofício a indicação da deputada Paulinha (PDT – foto) para a função de líder do Governo na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O documento foi lido na sessão ordinária desta quarta-feira, 26.

 

 

 

Essa será a primeira vez na história da Alesc que a liderança do governo será exercida por uma mulher. A parlamentar substitui o canoinhense Mauricio Eskudlark (PL) que deixou a função no fim do ano passado.

 

 

 

Paulinha já havia aceitado, na semana passada, o convite do governador para assumir a liderança do Executivo.

 

 

 

 

 

OPOSIÇÃO

Ainda na semana passada, o deputado Ivan Naatz, que recentemente deixou o Partido Verde (PV) e ingressou no Partido Liberal (PL), foi oficializado como líder da Oposição na Assembleia. A indicação consta em ofício assinado por Naatz e pelo deputado Sargento Lima (PSL). A função estava vaga desde o começo da atual legislatura.

 

 

 

 

 

FALTOU ASSUNTO

Os deputados catarinenses gastaram energia elétrica para subir à tribuna da Assembleia nesta quarta-feira, 26, para protestar contra o desfile da Mangueira no carnaval carioca. “Sou protestante, me sinto indignada quando símbolos cristãos são vilipendiados e satirizados”, criticou Ana Campagnolo (PSL), referindo-se à representação de Jesus, entre outros personagens, como um jovem negro “apanhando da polícia”.

 

 

 

A pergunta que não quer calar: Em que comentários como este ajudam Santa Catarina a evoluir? Aliás, o que SC tem a ver com o desfile do carnaval do Rio?

 

 

 

 

 

 

REFORMA TÍMIDA

Bruno Souza (Novo) voltou a classificar o projeto de reforma da previdência catarinense de tímido e vaticinou que o Estado em poucos anos terá dificuldades de caixa análogas às que sofrem Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

 

 

 

 

“Os aportes do Estado na previdência cresceram 450% desde 2019”, justificou Souza, acrescentando que serão necessários 20 anos para que a economia gerada pela reforma alcance os mais de R$ 4 bilhões de déficit anuais.

 

 

 

 

 

“Ou a gente faz agora, ou não vai ter Santa Catarina para pensar no futuro”, ponderou.

 

 

 

 

Sargento Lima fez coro às palavras de Souza e comparou a reforma catarinense ao tratamento de uma vítima de câncer terminal com aspirina. “A reforma não tem profundidade, se perde uma excelente oportunidade.”

 

 

 

“Um tema importante para Santa Catarina e fiquei sabendo que o PT está quase destruindo a nossa reforma, para eles esse déficit não existe”, criticou Jessé Lopes (PSL).

 

 

 

 

 

 

 

CÍVICO MILITARES

Ministro da Educação, Abraham Weintraub/Arquivo

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou a relação de escolas selecionadas para participar do programa de escolas cívico-militares. A divulgação foi feita pelo Twitter pessoal do ministro. São 54 escolas de 22 estados e do Distrito Federal. Os estados que mais terão escolas cívico-militares são Rio Grande do Sul e Pará, ambos com cinco escolas.

 

 

 

 

Em Santa Catarina as escolas ficarão em Biguaçu, Palhoça, Chapecó e Itajaí. Apesar dos esforços do vereador Cel Mario Erzinger (PL), Canoinhas não emplacou na lista.

 

 

 

 

 

 

 

IMPEACHMENT

O defensor público Estadual Ralf Zimmer Junior entrou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Estado contra ato do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Julio Garcia, que arquivou o pedido de impeachment do governador Carlos Moisés da Silva, da vice Daniela Reinehr e do secretário da Administração Jorge Tasca.

 

 

 

 

O pedido é assinado pelo advogado Leandro Maciel Ribeiro e está sendo relatado no Judiciário pelo desembargador Cláudio Dutra. O principal argumento legal com pedido de liminar fundamenta-se na decisão do presidente do legislativo que, segundo os dois advogados, não tinha poderes para arquivar o impeachment, depois que houve a apresentação da defesa do governador. A informação é do colunista Moacir Pereira, do NSC Total.

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