Com voto de minerva, Câmara mantém vetos de Beto Passos a dois projetos

Sessão tensa na noite desta segunda-feira, 2, teve bate-boca entre os vereadores Camila Lima e Paulo Glinski                                                                                                     

 

Colocado às pressas, em cima da hora e em regime de urgência, os projetos de lei que concediam desconto na passagem de ônibus para estudantes e isenção para idosos entre 60 e 65 anos, além do que concedia ajuda de custo a universitários, tiveram os vetos do prefeito Beto Passos (PSD) mantidos pelos vereadores na noite desta segunda-feira, 2.

 

A sessão tensa teve votação apertada. Com a ausência da vereadora Telma Bley (PMDB) e com o vereador Paulinho Basílio (PMDB) chegando atrasado, o presidente da Casa, Wilmar Sudoski (PSD), atendeu a pedido da bancada governista e colocou os dois vetos em votação.

 

Desa forma, votaram pela derrubada do veto os vereadores Paulinho Basílio, Zenici Dreher, Camila Lima, autores dos projetos, e Norma Pereira. Outros quatro vereadores votaram pela manutenção dos vetos: Paulo Glinski, Ivan Karuncho, Coronel Mario e Chico Mineiro. Com o empate, o presidente da Casa, Wilmar Sudoski (PSD) decidiu pela manutenção dos vetos.

 

Zenici lamentou a manutenção dos vetos, mas disse que vai continuar a buscar alternativas para melhorar a questão do transporte público para estudantes em Canoinhas.

 

BATE BOCA

Camila Lima se pronunciou se dizendo frustrada por causa dos vetos e afirmando que educação não parece prioridade para Passos. Quando Glinski começou a defender os vetos, Camila deixava o plenário quando foi instada pelo vereador a voltar. Glinski explicou que “não é porque os vereadores votaram pela manutenção dos vetos é que são contra a ajuda aos estudantes. Ocorre que o Município já avisou que vai entrar com ação direta de inconstitucionalidade (Adin) caso os vetos fossem derrubados. Dessa forma teríamos uma discussão jurídica se arrastando enquanto que poderíamos construir um projeto de origem executiva com o mesmo foco”, afirmou.

 

 

Camila respondeu dizendo que Glinski tinha se comprometido a encaminhar o projeto de origem executiva antes da apreciação dos vetos, o que não aconteceu. Glinski retrucou dizendo que as sessões são todas gravadas e que se a colega não entendeu algo deve procurar as gravações.

 

Nesta terça-feira, 3, Glinski disse que não houve bate-boca. Ao chamar Camila para ouvi-lo ele estava apenas exigindo o respeito que ele merece por tê-la ouvido. O JMais tentou contato em dois telefones celulares de Camila. Um estava desligado. O outro chama até ser desligado.

 

 

 

 

 

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