Comemoração de Bolsonaro por revés de vacina chinesa, pólvora para proteger Amazônia e censura ao Datafolha em destaque

11 de novembro de 2020

 

 

Folha de S.Paulo

Bolsonaro festeja suspensão de vacina; SP critica medida

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira (10) que a suspensão pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dos estudos clínicos da Coronavac no Brasil é “mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

Os comentários do presidente foram feitos no Facebook, em resposta a um seguidor que lhe perguntou se o imunizante contra a Covid-19 em desenvolvimento por uma farmacêutica chinesa e pelo Instituto Butantan seria comprada pelo governo federal.

“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o [governador João] Doria queria obrigar todos os paulistanos a tomá-la”, escreveu o presidente como resposta. “O presidente [Bolsonaro] disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”.

Junto à reposta, o presidente publicou o link de uma notícia sobre a decisão da Anvisa de suspender os testes.

A agência de vigilância informou na noite desta segunda-feira (9) que determinou a interrupção do estudo clínico da vacina Coronavac no Brasil após a ocorrência de um evento adverso grave.

 

 

 

 

 

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O Estado de S.Paulo

Bolsonaro radicaliza e fala em pólvora para proteger Amazônia

O presidente Jair Bolsonaro deixou de lado o tom moderado que vinha procurando adotar e, em discurso em Brasília, desferiu ataques em várias direções. Ao se referir à pandemia de covid-19, disse que o Brasil precisa deixar de ser “um país de maricas” e enfrentar a doença. O tom de confronto continuou e, diante da ameaça do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, de aplicar sanções econômicas ao Brasil, caso não haja firme atuação para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia, Bolsonaro falou até na necessidade de “pólvora” para resolução de conflitos. O discurso de 20 minutos ocorreu quatro dias depois de o Ministério Público do Rio de Janeiro pedir a cassação do mandato do senador Flávio Bolsonaro (RJ), por envolvimento no caso das rachadinhas, e três dias após a confirmação da vitória de Biden. O presidente disse que sua vida é “uma desgraça” e afirmou que não tem “tesão” pela cadeira de presidente. “Não tenho paz para absolutamente nada”, afirmou.

 

 

 

 

 

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O Globo

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