Confirmados nomes dos 17 chacinados em Canoinhas durante o Contestado

Reportagem do jornal Diário Catarinense revela os nomes, fruto da pesquisa de doutorado da professora Viviani Poyer, de Florianópolis                                                  

 

Na semana em que se comemora os 101 anos do acordo de limites entre Paraná e Santa Catarina, a reportagem do jornal Diário Catarinense conversou com moradores da localidade canoinhense de Felipe Schmidt e refez o caminho das 17 vítimas da chacina ocorrida durante a Guerra do Contestado no hoje distrito de Canoinhas. Esse episódio foi revelado com exclusividade pelo JMais em agosto passado.

 

 

A reportagem do DC iniciou a partir da publicação do JMais. A premiada repórter Angela Bastos percorreu a região, ouviu moradores, a pesquisadora Viviani Poyer e se aprofundou em uma das mais sinistras histórias da Guerra. A reportagem, publicada no caderno Nós da edição de fim de semana do DC, pode ser lida na íntegra clicando aqui.

 

 

A grande revelação da reportagem são os nomes dos 17 chacinados às margens do rio Iguaçu:

 

 

ADOLPHO SOUZA, LAVRADOR, BRASILEIRO

 

 

ALFREDO FERREIRA, PEDREIRO, BRASILEIRO

 

 

ANGELO TRESS,  LAVRADOR, ITALIANO

 

 

ANTONIO PRETI, LAVRADOR, ITALIANO

 

 

CELESTINO JANUÁRIO, LAVRADOR, BRASILEIRO

 

 

DOMINGOS MOURA, MARCENEIRO, BRASILEIRO

 

 

EVARISTO MIRON, CANTEIRO, ESPANHOL

 

 

HORÁCIO FELIPPE, LAVRADOR, ITALIANO

 

 

ISOLINO MIRON, CANTEIRO, ESPANHOL

 

 

JOÃO ANTONIO, PEDREIRO, PORTUGUÊS

 

 

JOÃO MERKEL, LAVRADOR, ALEMÃO

 

 

JOAQUIM VICENTE, NEGOCIANTE, BRASILEIRO

 

 

JOSÉ LICHELSKY, LAVRADOR, POLACO

 

 

JOSÉ LYRIO SANTI, EMPREITEIRO, ITALIANO

 

 

JOSÉ MERKEL, LAVRADOR, ALEMÃO

 

 

JOSÉ SARTORI, LAVRADOR, ITALIANO

 

 

ROSALINO ALVES, LAVRADOR, BRASILEIRO

 

 

VALENTIM FACHIM (OU FACHINI), PEDREIRO, ITALIANO

 

 

 

* Na lista divulgada nos jornais Diário da Tarde (PR) de 14/12/1914 
e Gazeta de Notícias (RJ) de 29/1/1915 foram encontrados 18 nomes. Mas a partir laudo cadavérico e entrevistas realizadas com moradores, a pesquisa de Viviani Poyer aponta para 17 vítimas. 
A explicação mais provável para a diferença nos números está no fato de que um deles escapou se jogando no rio Iguaçu.

Rolar para cima