Sábado, 17 de outubro de 2020
O Globo
Manchete: Narcomilícia expande domínio e polícia do Rio vê elo com política
Força-tarefa já matou 17 criminosos. Candidatos serão chamados a depor
Em uma das maiores ações contra a narcomilícia que domina a Zona Oeste e parte da Baixada Fluminense, e avança pela Costa Verde, uma força-tarefa da polícia matou 17 criminosos e prendeu 18 pessoas esta semana. Na noite de quinta-feira, milicianos do Bonde do Ecko, Wellington da Silva Braga, chefe da principal quadrilha do Rio, abriram fogo contra agentes das polícias Civil e Rodoviária Federal, em Itaguaí. Doze deles morreram. As ações acontecem depois do assassinato de dois candidatos a vereador na Baixada. A polícia recebeu denúncias e vai interrogar candidatos que fazem campanha em áreas dominadas pela milicia. PÁGINAS 21 E 22.
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Folha de S. Paulo
Manchete: Congressistas defendem auxílio por mais 3 meses
Contra a ideia, Guedes considera ‘indesculpável’ usar Covid para obter estímulo
Com a dificuldade do governo em cortar recursos para acomodar o Renda Cidadã no Orçamento, congressistas têm defendido a extensão por mais três meses do decreto de calamidade pública, que vence em 31 de dezembro. Isso alongaria o auxílio emergencial de R$ 300. Paulo Guedes (Economia) afirmou ser contrário à proposta. O vice-líder do PSD no Senado, Vanderlan Cardoso (GO), que também integra a base aliada e a comissão da reforma tributária, é favorável à ideia. “Essa pandemia até o fim do ano não vai diminuir assim”, declarou.
Ontem, o ministro defendeu deixar brecha para acionar uma espécie de novo Orçamento de guerra apenas se houver mais ondas de coronavírus. “Se a Covid voltar em 2021, é diferente. Mas é totalmente indesculpável usar uma doença para pedir estímulo artificial”.
Na Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) , já disse ser contra a prorrogação. No Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) não se manifestou. Mercado A17
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Decisão de Fux mira manobra para escolher relator no STF
Presidente da Corte quer impedir que defesa chegue a ministro desejado protocolando e desistindo de habeas corpus
A libertação do traficante André do Rap pelo Supremo Tribunal Federal expôs prática adotada por advogados de alguns condenados: a apresentação de diversos pedidos de habeas corpus, até conseguir que a ação chegasse ao ministro que mais lhes agradasse. A manobra já era conhecida pelos ministros, mas só agora foi questionada. No fim da sessão de quinta-feira, que definiu que a prisão do líder do PCC deveria ser mantida, o presidente da Corte, Luiz Fux, publicou resolução para coibir essa prática. Pela regra em vigor, o ministro sorteado recebia, automaticamente, todos os demais processos vinculados ao primeiro, mas havia exceções, agora extintas. Quando um processo for reapresentado, automaticamente irá para o relator sorteado na vez anterior. Pelo menos 21 criminosos beneficiados pelas decisões do ministro Marco Aurélio são procurados, segundo apurou o Estadão.a soltura do traficante também levantou debate sobre decisões monocráticas, as tomadas por apenas um ministro. Ontem, Fux disse que a Corte deveria ter apenas decisões colegiadas. POLÍTICA PÁG. A4
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