Sábado, 1.º de agosto de 2020
O Globo
Manchete: Covid-19 mata o dobro nas regiões pobres do Rio
Bairros fora de Zona Sul, Grande Tijuca e Barra concentram 79,6% dos óbitos
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a distribuição das mortes por covid-19 no Rio mostra que bairros da Zona Sul, da Barra e da Grande Tijuca têm taxa de letalidade de 10% dos pacientes, contra 20% nas áreas mais vulneráveis. Fora dessas três regiões concentram-se 79,6% das mortes da pandemia de março a 13 de junho. Os 162 bairros da cidade estão divididos em cinco grupos, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Social (IDS). Os recortes por faixa etária mostram discrepâncias ainda maiores. A mortalidade é de 10% entre pacientes com idades de 40 a 49 anos nas regiões mais pobres, e de apenas 1,4% nas mais ricas.
- Vacina BCG ajuda a conter letalidade do coronavírus
- Crivella autoriza banho de mar, mas areia continua vetada
- Bolsonaro libera teste de aceitação do novo imposto
- Governo atua para enfraquecer o MP, diz Moro
- Amazônia: julho tem recorde de focos de incêndio em 24 horas
- Desafios da era digital – A missão do jornalismo
- Obituário/Alan Parker – Um cineasta versátil
Folha de S. Paulo
Manchete: Bloqueio de Moraes atropela jurisdição e instiga conflito
Presidente do Facebook é intimado após empresa se recusar a barrar perfis bolsonaristas no exterior
Após o Facebook afirmar que não cumpriria ordem de bloquear internacionalmente perfis bolsonaristas, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes aumentou a pressão sobre a empresa ontem.
Ampliou de R$ 20 mil para R$ 100 mil a multa diária por descumprimento e intimou o presidente da companhia no Brasil. Para especialistas, é discutível o magistrado extrapolar sua jurisdição para fora das fronteiras do País.
Com suas contas bloqueadas no Brasil, tanto perfis que apoiam Jair Bolsonaro como seus seguidores puderam continuar a publicar e visualizar mensagens normalmente ao alterarem configurações de localização.
O episódio se soma às demais decisões polêmicas do inquérito das fake news. Uma das principais críticas se refere à sua própria instauração: o presidente so STF, Dias Toffoli, o abriu sem provocação de outro órgão.
O Twitter atendeu ao pedido de Moraes, mas o classificou como desproporcional e anunciou recurso. PODER A4
- Investigado, blogueiro afirma que saiu do País para se proteger
- Em meio a cerco de Pequim, Hong Kong adia eleições
- Desmate no PA cresce após exonerações no Ibama
- Na crise, leitor busca informação de fonte conhecida
- Austrália quer que Google e Facebook paguem por notícia
- Reforma em casa dá fôlego ao setor de construção
- Microsoft negocia compra do Tik Tok, na mira de Trump
- Guarujá (SP) sofre com desabastecimento de água em pandemia
- Dívida pública chega a 85,5% do PIB em junho
- Latam vai começar a demitir aos menos 2.700 tripulantes
- Morre aos 76 anos Alan Parker, diretor de ‘Evita’ e ‘Expresso da Meia-Noite’
- Espanhol ex-auxiliar de Guardiola é anunciado como treinador do Fla
- PIB da zona do euro apresenta pior retração da história no 2.º tri
- Universitários têm formação prática comprometida por estágios a distância
- Após 40 anos, boicote a Jogos de Moscou ainda marca ex-atletas
PANDEMIA
- OMS registra recorde diário de infecções por vírus
- ‘Tem medo do quê? Enfrenta’, diz Bolsonaro sobre mortes por covid-19
- Vendas de ivermectina de junho superam as de todo o ano passado
O Estado de S. Paulo
Manchete: Congresso articula para tirar investimento e obras do teto de gastos
A justificativa é gerar empregos na fase de recuperação pós-pandemia; ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, acompanha e apoia as discussões
O Congresso articula alternativas para a ampliação de investimentos públicos, contornando a regra que limita o avanço das despesas à inflação. A justificativa é gerar empregos na recuperação pós-pandemia. Uma das alternativas em negociação é destinar aos investimentos uma parte dos recursos que hoje estão carimbados em fundos do governo – e que seriam desvinculados para financiar as ações de combate à covid-19. Os parlamentares também querem declarar as obras como medidas para enfrentar as consequências da crise e, assim, abrir caminho para bancá-las com créditos extraordinários. Esse tipo de crédito fica fora do teto. Lideranças do Congresso defendem direcionar parte não utilizada dos créditos da covid-19 para gastos em infraestrutura. A tentativa de drible no teto de gastos vem na esteira de manobras propostas pelo governo para gastar mais sem descumprir o limite de despesas. As conversas têm sido acompanhadas pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, entusiasta do Plano Pró-brasil de investimentos públicos. ECONOMIA/ PÁG. B1
- Procuradores batem boca com Aras em reunião
- Serviço irregular de creche cresce na pandemia em SP
- Ao adiar eleição, Hong Kong culpa pandemia
- Latam diz que cortará 2,7 mil tripulantes