Consequências do fim do foro privilegiado em destaque nos jornais deste sábado

05 de Maio de 2018

 

Diário catarinense (fim de semana)

Investigação revela o histórico de falhas e imprudência da LaMia

 

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O Globo

 

Manchete : Petrobras decide comprar plataformas

Estatal quer navios para operar a partir de 2022

Desde 2014,20 estaleiros fecharam as portas no país. Petroleira diz que só pagará valor de mercado

A Petrobras decidiu voltar a comprar plataformas e começou a mapear a situação do setor naval, que está em crise. Nos últimos anos, a estatal alugava embarcações. O objetivo é programar encomendas para produção de petróleo a partir de 2022. Desde 2014, 20 estaleiros fecharam as portas no país. As empresas dizem que podem suprir a demanda, mas que não conseguem competir com a China. Um fator-chave para o negócio, porém, é a competitividade.

A Petrobras diz que não pagará preços mais altos que os de mercado. (Págs. 19 e 20)

 

Doleiros darão aulas sobre lavagem a procuradores da Lava-Jato

Como parte do acordo de delação premiada, os doleiros Vinícius Claret e Claudio Barbosa se comprometeram a dar aulas, durante seis anos, à força-tarefa da Lava-Jato no Rio sobre como funciona a engrenagem para transferir dinheiro ilegalmente do Brasil para o exterior e de lá para cá. (Pág. 3)

 

 

Inquéritos da Odebrecht devem sair do Supremo

Ao menos 29 dos 74 inquéritos da delação da Odebrecht no STF que envolvem parlamentares devem ser encaminhados para outras instâncias. Ontem, um dia após a Corte restringir o foro privilegiado, o ministro Dias Toffoli enviou para a primeira instância seis ações penais e um inquérito que abrangem sete deputados. (Pág. 4)

 

 

BC da Argentina sobe juro a 40%

Para conter a procura por dólares, o Banco Central da Argentina elevou os juros de 33,25% para 40% ao ano. A moeda americana recuou 3,13%, para 22,28 pesos. (Pág. 21)

PASSAPORTE FALSO

Documentos indicam que o passaporte brasileiro do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, foi emitido pela PF no Rio em 1990. (Pág. 24)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete : Dólar faz Argentina adotar maior taxa de juro do mundo

Autoridade econômica eleva taxa em 6,75 pontos, para 40%; instabilidade faz Macri enfrentar sua 1a. grande crise

Diante da fuga de capitais que desvalorizou o peso em 8% em uma semana, o Banco Central argentino aumentou a taxa básica de juros de 27,5% para 40% – a maior taxa nominal do mundo. Ao todo, foram três altas em oito dias.

Ontem, após o BC anunciar alta de 6,75 pontos porcentuais no juro básico e o governo reduzir a meta do déficit público de 3,2% do PIB para 2,7% em 2018, o dólar caiu quase 2% no país. A moeda americana encerrou o dia cotada a 21,82 pesos, depois de chegar a 23 pesos na quinta-feira.

Essa é a primeira grande crise enfrentada pelo presidente Mauricio Macri, pouco mais de dois anos após chegar ao poder. A autoridade monetária vinha perdendo credibilidade desde o fim de dezembro, quando anunciou que deixaria de perseguir uma inflação de cerca de 10% e passaria a ter 15% como meta. Também contribuíram a avaliação de que os déficits fiscal e de conta corrente continuam altos e a implementação de um imposto sobre ganhos de investidores estrangeiros. (Economia / Pág. B1)

 

 

Governo brasileiro não crê em contágio

A equipe econômica avalia que a crise econômica da Argentina não vai contaminar o Brasil. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk, diz que a situação das contas externas, da política fiscal e da inflação é melhor que no vizinho. (Pág. B4)

 

Sem foro, ações de deputados vão para outras instâncias

Um dia depois de o STF restringir o foro privilegiado para deputados federais e senadores, o ministro Dias Toffoli mandou ontem para outras instâncias seis ações penais e um inquérito contra sete parlamentares. Todos os supostos crimes aconteceram antes do mandato ou não têm relação com o cargo. Tramitam no STF 399 inquéritos e 86 ações penais contra autoridades, a maioria parlamentares. (Política / Pág. A12)

 

 

STF amplia quebra de sigilo de Aécio

Marco Aurélio Mello ampliou para todo o ano de 2017 a quebra do sigilo fiscal de Aécio Neves (PSDB-MG) e mandou incluir em inquérito dados que sugerem dissimulação de doação de campanha. (Pág. A12)

 

 

 

Treze prédios tombados são alvo de invasões

Treze prédios tombados e um em processo de tombamento foram invadidos por movimentos de moradia em São Paulo – um deles fica na rua do Wilton Paes de Almeida, que desabou na terça. Três ocupações chegaram a ser consideradas em um programa habitacional, mas foram descartadas. (Metrópole / Págs. A21 e A22)

Coluna do Estadão

Os Correios decidiram que vão fechar, nos próximos meses, 513 agências próprias e demitir os funcionários, o que deve atingir 5,3 mil pessoas. (Política / Pág. A4)

 

Produção de alimentos cai a menos da metade na Venezuela

Em 2008, a Venezuela produzia 70% dos alimentos necessários para seus 31 milhões de habitantes e exportava. Para 2018, a expectativa é de produzir apenas
20%. Segundo a federação nacional de pecuaristas, o nível de segurança alimentar caiu em razão de intervenções governamentais. (Internacional / Pág. A14)

 

Corpo encontrado

Bombeiros acharam ontem o corpo de Ricardo Pinheiro, de 39 anos, que estava sendo resgatado quando o prédio no Largo do Paiçandu ruiu. (Pág. A22)

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Folha de S. Paulo

 

Manchete : STF começa a transferir ações contra congressistas

Após nova decisão sobre foro especial, ministro Dias Toffoli envia a instâncias inferiores processos sobre 7 deputados

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, iniciou movimento para tirar da corte ações contra deputados e senadores que não se enquadram nas novas regras de foro especial definidas na quinta (3). A medida reduzirá o volume de casos no STF, que, até o começo da semana, contava com 399 inquéritos e 86 processos penais envolvendo congressistas.

Agora, o Supremo só julgará crimes cometidos em razão do cargo e durante o mandato dos 513 deputados e 81 senadores. Toffoli remeteu à Justiça comum casos envolvendo sete deputados federais: Alberto Fraga (DEM-DF), Roberto Góes (PDT-AP), Marcos Reátegui (PSD-AP), Cícero Almeida (PHS-AL), Helder Salomão (PT-ES), Takayama (PSC-PR) e Wladimir Costa (SD-BA).

A decisão da corte, porém, ainda gera dúvidas. A caracterização do tipo de crime permite interpretações divergentes. Além disso, não está definido como serão conduzidos crimes cometidos no cargo por parlamentares reeleitos. (Poder A4)

 

Ao investir em nichos, mercado imobiliário de SP retoma fôlego

Enquanto as vendas de imóveis avançam timidamente na maiorparte do país, construtoras e incorporadoras da capital paulistabuscam alternativas para aquecer negócios. Uma possibilidade tem sido apostarem nichos, com linhas de produtos econômicos, construção em eixos de mobilidade urbana, oferta de espaços comuns com facilidades e conceitos voltados a investidores. (Mercado A17)

Chefe de banco diz que intervenção na Venezuela é política

A intervenção do regime de Nicolás Maduro sobre o Banesco é uma decisão política, disse Juan Carlos Escotet, presidente do banco. Segundo ele, o problema do sistema financeiro é ahiperinflação. O temor de expropriação levou a corrida de clientes para sacarem SeUS recUrsos. (Mundo A13)

 

 

Temer e Alckmin conversam sobre união nas eleições

O presidente Michel Temer e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) marcaram encontro para discutir de forma mais assertivapossível aliança para disputar o Planalto. Temer deve dizer que pode abrir mão da candidatura à reeleição. (Poder A6)

 

Delegado da PF quebra sistema de som de petistas

Quando petistas acampados emCuritibase preparavam para o grito diário de “bom dia, Lula”, o delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto quebrou o equipamento de som. APF disse que o ataque não tem relação com o cargo do delegado. (Poder A5)

 

 

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