14 de abril de 2020
Folha de S.Paulo
Câmara aprova socorro aos estados; Guedes defende veto
Após concessões do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os deputados aprovaram o projeto de socorro aos estados na crise causada pelo coronavírus.
Apesar de desidratada, a versão não agrada o ministro Paulo Guedes (Economia), que, em caso de aprovação pelo Congresso, defende veto à proposta.
O pacote emergencial não prevê contrapartidas dos chefes de Executivo estadual e municipal, como queria a equipe econômica. O texto-base foi aprovado por 431 votos a 70. O plenário da Câmara analisou e rejeitou os destaques —pedidos de alteração do texto.
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O Estado de S.Paulo
Corte de salário e jornada já atingiu um milhão de pessoas
O governo informou ontem que já registrou mais de um milhão de acordos entre empresas e empregados para reduzir jornada e salário ou suspender contratos durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Esses trabalhadores receberão um benefício emergencial equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito caso fossem demitidos, um auxílio do governo para amortecer a perda na renda da família.
Ontem, o ministro do STF Ricardo Lewandowski assegurou a validade imediata dos acordos individuais. Decisão anterior, proferida na semana passada por ele, havia criado insegurança jurídica ao cobrar aval prévio dos sindicatos às negociações individuais – o que poderia atrasar as negociações e precipitar demissões pelas empresas. Decisão final do STF sobre o caso deve sair na quinta-feira.
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O Globo
Cientistas calculam que país já tem mais de 300 mil infectados
O número de casos de infecção pelo novo coronavírus no Brasil supera 313 mil pessoas, segundo uma nova análise de modelagem numérica da Covid-19 — o último boletim do Ministério da Saúde fala em 23.430 casos confirmados. A estimativa foi apresentada ontem pelo portal Covid-19 Brasil, que reúne cientistas e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB), entre outros centros de pesquisa do país. Para a data de 11 de abril, a modelagem estimou haver 313.288 infectados, número mais de 15 vezes maior que o oficial naquela data, de 20.727.
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