Covid deve fazer expectativa de vida cair até 2 anos no País e esvaziamento de órgãos ambientais em destaque nesta terça

29 de dezembro de 2020

 

 

 

Folha de S.Paulo

Em dois anos, Bolsonaro esvaziou órgãos que cuidam de questões ambientais, indígenas e agrárias

Cumprindo promessas e indicativos que deu durante a campanha eleitoral de 2018 e em boa parte de sua carreira política, Jair Bolsonaro ampliou de forma expressiva em seus dois primeiros anos de governo um processo de desmonte e esvaziamento dos órgãos responsáveis por cuidar do meio ambiente e das questões indígena e agrária.

Como resultado, paralisia generalizada, embates internos, retrocessos, um ministro sob constante pressão para ser substituído —Ricardo Salles, do Meio Ambiente— e uma coleção de números negativos, o que, entre outras consequências, resultou em uma forte degradação da imagem do país no exterior.

Paralelamente à precarização da infraestrutura e redução de verbas do principal órgão fiscalizador, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o desmatamento e as queimadas deram um salto no país.

 

 

 

 

 

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O Estado de S.Paulo

Covid deve fazer expectativa de vida cair até 2 anos no País

A pandemia de covid-19 deve baixar a expectativa de vida do brasileiro ao nascer pela primeira vez desde 1940. Hoje, ela é de 76,6 anos. A estimativa é de especialistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e leva em conta a capacidade do governo de vacinar a população. Se não for eficaz, a expectativa de vida no País deve cair até dois anos. “Historicamente, a cada três anos nós ganhamos um ano de expectativa de vida. Agora, vamos perder em um ano o que levamos seis para conseguir”, afirma o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. Em geral, as mortes de crianças e jovens têm impacto maior na expectativa de vida média, mas o número de mortos em decorrência da covid-19 é tão grande que, mesmo atingindo mais idosos, terá efeito sobre os índices gerais. Os especialistas também apontam os efeitos da pandemia na desigualdade educacional, que vinha caindo nos últimos 40 anos, mas volta a subir com as dificuldades enfrentadas pelos mais pobres para estudar.

 

 

 

 

 

 

 

 

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O Globo

Rio autoriza concessão de áreas atendidas pela Cedae

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), publicou hoje no Diário Oficial fluminense decreto em que autoriza “a abertura de procedimento licitatório sob a modalidade de concorrência internacional” para a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

 

 

 

 

 

 

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